Wanda Chase, jornalista e apresentadora de televisão, morreu na noite de quarta-feira (2). Ela havia acabado de ar por uma cirurgia de aneurisma da aorta no hospital Teresa de Lisieux, em Salvador, Bahia.
Wanda Chase foi diagnosticada com aneurisma dissecante da aorta, quando a principal artéria do corpo humano se rompe – Foto: Reprodução/Instagram/NDA jornalista teve virose após o Carnaval, em seguida, foi diagnosticada com infecção urinária e intestinal. Ela foi hospitalizada na quarta-feira, quando recebeu o diagnóstico de aneurisma dissecante da aorta.
A doença grave se caracteriza pelo rompimento da camada interna da aorta, maior e mais importante artéria do corpo humano. Wanda Chase foi submetida à cirurgia na tarde de quarta-feira, mas não resistiu.
‘Pioneira e inspiradora’: relembre a trajetória de Wanda Chase, ícone do jornalismo 6w6r2k
Neta de caribenhos, a comunicadora nasceu em Manaus, no Amazonas, e se mudou para a Bahia em 1991, onde se consolidaria como um dos expoentes do jornalismo. Ela trabalhou por 27 anos na TV Bahia e colecionou 45 prêmios.
Mesmo depois da aposentadoria, continuou ativa, produzindo podcasts e escrevendo colunas. A dedicação de Wanda Chase ao jornalismo baiano levou a Câmara Municipal de Salvador a conceder o título de cidadã soteropolitana em 2002.
Ela receberia o título de cidadã baiana em março, pela Assembleia Legislativa da Bahia, mas a cerimônia precisou ser adiada devido aos problemas de saúde da apresentadora.
Wanda Chase também ficou conhecida pelo ativismo no movimento negro. Ao longo da carreira, lutou pela visibilidade da cultura negra e baiana.
Em nota, a família lamentou a perda e descreveu a jornalista como “uma mulher pioneira e inspiradora na luta pela igualdade racial e pela representatividade na mídia”.
“Sua partida deixa um vazio irreparável, mas seu legado de luta, perseverança e paixão pela vida e pela justiça social continuará a inspirar gerações futuras”, escreveram os familiares.
