Com mais de 370 atendimentos em um único dia, o Hospital Bethesda de ville, no Norte catarinense, atingiu a maior média de atendimentos em 50 anos e bateu um recorde histórico nada agradável, pois o número evidencia um cenário de superlotação na unidade.

Conforme nota divulgada nesta sexta-feira (21), a média de atendimentos no pronto socorro neste início de ano é mais que o dobro do índice registrado na pandemia de 2020 e 2021, quando a média de atendimentos era de 150 pacientes. Na época, o número já era considerado alto.
“Em função de nova onda de síndrome gripal no início deste 2022, a situação de superlotação nos Prontos Socorros de hospitais públicos da cidade só vem se agravando e não estamos conseguindo vencer a alta demanda registrada desde o final de 2021, o que está ocasionando grandes filas de espera na unidade de atendimento emergencial”, informou a unidade.
Mais que o dobro j5bs
O hospital informou que a unidade vive uma alta procura por atendimento no pronto socorro. Somente nos últimos quatro dias, foram 1.084 atendimentos feitos na unidade.
“Quando comparamos os meses anteriores da pandemia a este repentino aumento, observamos um acréscimo médio de mais que o dobro na procura da unidade de Pronto Atendimento do Hospital Bethesda”, diz a nota.
Confira os números de atendimentos dos últimos 10 dias:
- 11 de janeiro– 261 atendimentos
- 12 de janeiro– 281 atendimentos
- 13 de janeiro– 299 atendimentos
- 14 de janeiro – 270 atendimentos
- 15 de janeiro– 215 atendimentos
- 16 de janeiro– 213 atendimentos
- 17 de janeiro – 331 atendimentos
- 18 de janeiro– 344 atendimentos
- 19 de janeiro– 363 atendimentos
- 20 de janeiro – 376 atendimentos
Orientação 2r62d
Devido à superlotação, o hospital pede para que a população evite procurar o Pronto Socorro em caso de sintomas leves. De acordo com a nota, nesses casos a orientação é para buscar atendimento nos postos de saúde.
Além disso, ressalta que se as pessoas seguirem os cuidados básicos – como evitar aglomeração, usar máscara e álcool gel – o aumento súbito e expressivo no número de casos gripais pode ser evitado.
“O esforço deve ser de todos nós para continuarmos combatendo a circulação ainda ativa do vírus e suas variantes atuais: Influenza (H1N1), Influenza A (H3N2), além do Ômicron (SARSCOV-2), a nova variante responsável pela já amplamente conhecida doença COVID-19”, destaca a nota.