De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a cada hora, 68 pessoas morrem de embolia pulmonar em Santa Catarina. A doença é a mesma que vitimou a modelo Luana Andrade, de 29 anos, que sofreu da doença após ar por uma lipoaspiração no joelho.
Influenciadora mroreu aos 29 anos e a doença segue fazendo vítimas em Santa Catarina – Foto: Internet/Reprodução/NDA ex-Power Couple Brasil teria sofrido 4 paradas cardíacas durante um procedimento de lipoaspiração. Em nota, a instituição explicou que Lu Andrade foi internada na tarde de segunda-feira (6) e estava sob os cuidados de cirurgião e anestesista particulares, todos contratados pela família.
Embolia pulmonar em Santa Catarina 161q1d
Segundo a Secretaria do Estado da Saúde, somente em setembro de 2023, 49 mil pessoas morreram da doença no Estado. A cidade com mais vítimas foi ville, que aparece com 5.459. Em seguida vem Florianópolis com 5.268 vítimas.
Segundo o Dr. Erich Vinícius de Paula, médico hematologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) a embolia pulmonar tem como sintomas principais a falta de ar e dor no peito.
“Pelos sintomas serem comuns em outros quadros, é importante identificá-los quando fugirem do usual e procurar atendimento médico”, explica.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Embolia pulmonar, também conhecida por “infarto pulmonar” e “tromboembolismo pulmonar” é um quadro grave, que tem início quando um trombo (coágulo ou êmbolos) localizado em uma das veias das pernas ou da pelve se solta, ou seja, os vasos do pulmão (artérias) são bloqueados.
A embolia pulmonar, também conhecida como trombose pulmonar, acontece quando um coágulo entope um vaso sanguíneo do pulmão, impedindo a agem de sangue e causando a morte progressiva da parte afetada, resultando em dor ao respirar e intensa falta de ar.
Só para se ter uma ideia, os dados do Ministério da Saúde apontam que 94% das internações por embolia pulmonar estão associadas a atendimentos realizados em caráter de urgência. Em nove anos, de 2012 a 2021, 86.870 brasileiros foram internados pela doença no SUS (Sistema Único de Saúde).
São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbios na coagulação do sangue.
