Estamos no Outubro Rosa, mês de conscientização sobre a importância do diagnóstico do câncer de mama. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil registra cerca de 66 mil novos casos da doença todas os anos. Em Santa Catarina é o tipo de câncer que mais acomete mulheres: são 93,05 por 100 mil habitantes.
Uma das formas mais importantes de incentivar a prevenção é levar informação às mulheres. É por isso que o 7º episódio do podcast aDiversa discute as causas do câncer de mama, como prevenir, exames necessários para o diagnóstico, as etapas do tratamento e o processo de cura.

O bate-papo emocionante que vai ao ar nesta sexta-feira (7), às 7h, reúne convidados que aram pela experiência e venceram a doença. É o caso da jornalista e empresária Gisele Machado, curada após um ano e dois meses de tratamento.
Também participam do papo a médica mastologista Clarissa Amaral e a voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Santa Catarina Maria Delícia Moritz. Cumprindo a cota masculina, Agenor Junior Medeiros relata seu apoio à esposa, que está ando pelo tratamento contra o câncer.
O que causa o câncer de mama? 4b2j6j
Segundo a médica mastologista, o câncer de mama é uma doença multifatorial. Alguns motivos são controláveis, porém, outros são considerados imutáveis.
Segundo Clarissa, o sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de nódulos. No episódio reforçou-se a importância de buscar e médico para realizar o diagnóstico.
Foi o que aconteceu com Gisele. Após sentir um desconforto na mama e notar a presença de uma ‘bolinha’, a jornalista logo procurou o médico.
“O caso era muito sério, o tumor tinha aumentado três vezes de tamanho. Eu tive o pior tipo de câncer de mama, o mais agressivo”, começa Gisele.
Tratamento e cura 45l32
Após o prognóstico a paciente inicia o tratamento, que pode envolver cirurgia (além de reconstrução mamária), quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, entre outras técnicas.
Gisele precisou ar pela cirurgia. Inicialmente pensou em retirar as mamas por medo de ter câncer novamente, porém foi tomada pela insegurança: como lidar com o corpo pelo resto da vida sem as mamas?
“O medo maior é pelo desconhecido, da morte e do sofrimento”, relata.
A importância da rede de apoio 2ikb
Para Gisele, assim como para a esposa de Agenor, a rede de apoio foi fundamental para atravessar a doença da forma mais serena possível. Apesar de estar 100% ao lado da companheira, no início foi difícil para Agenor compreender a doença.
“O momento mais difícil que vivi foi quando ela, que sempre foi muito vaidosa, pediu para nossa filha raspar o cabelo. Você não quer chorar, quer dar força, mas é difícil. É onde entra a Rede Feminina de Combate ao Câncer, que dá muito apoio”, conta Agenor, emocionado.
A Rede, também conhecida como Casa Rosa, é onde Maria presta voluntariado há cinco meses. Além de promover o o à informação e aos exames preventivos, a iniciativa acolhe e ajuda pacientes diagnosticadas com a doença.
“Vemos medo nos olhos das pacientes. Nós seguramos nas mãos dessas mulheres para ajudá-las a enfrentar a doença”, explica a voluntária.
Gisele reafirma o valor da atuação da rede de apoio. Quando tratava o câncer, notou que todos à sua volta a tratavam com muito amor, desde a família até as enfermeiras do hospital.
“Naquele momento nosso universo se fecha para a cura. Quando encontramos pessoas como a Maria é impossível não acreditar que tudo vai ficar bem”, finaliza.
Sobre o podcast 29596p
Com episódios semanais, lançados todas as sextas-feiras, às 7h, o podcast aDiversa é apresentado por Luciana Barros, editora do ND+. A intenção é ser um espaço para as mulheres discutirem assuntos relevantes para o seu dia a dia de forma leve e descontraída.
O podcast da editoria Diversa+ conta com a participação de convidados especialistas no tema escolhido, influenciadores e jornalistas do Grupo ND. A apresentadora da Hora da Venenosa, Maryeva Oliveira, também faz comentários ácidos e polêmicos sobre o assunto da semana.