Disparada nos casos de síndrome respiratória em SC representa ‘mudança no perfil’ da doença 125hy

Antes incomum, alta de notificações no verão e outono se tornou frequente nos últimos anos, segundo a Dive; umidade contribui para a propagação do vírus 2c5u23

Santa Catarina enfrenta uma alta nos casos de síndrome respiratória nas últimas semanas em Santa Catarina, mostra o último boletim da FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz). No entanto a escalada de casos é incomum ao período, e atinge principalmente crianças.

“Temos nos últimos anos uma mudança de perfil dos vírus respiratórios. Eram vírus que tinha circulação mais intensa no inverno, e agora vemos uma circulação antecipada”, explica Fábio Gaudenzi de Faria, médico infectologista da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica).

Disparada nos casos de síndrome respiratória em SC representa 'mudança no perfil' da doençaInfecções provocam resfriados leves, na grande maioria dos casos – Foto: Pixabay/Reprodução/ND

Conforme Faria, o aumento dos casos respiratórios no Estado é registrado desde a segunda semana de fevereiro. O rinovírus é o principal vírus responsável pela escalada – o parasita provoca resfriados leves, na “maioria absoluta dos casos”, destaca o infectologista. A pasta não tem número referente ao aumento das notificações.

Esse cenário incomum também ocorreu nos últimos anos. Em 2022, Santa Catarina viu a circulação mais intensa de vírus respiratórios nos meses de janeiro e dezembro.

“Ainda temos temperaturas elevadas, mas tem aumento da umidade. A umidade, tanto quanto o frio, contribui para a circulação do vírus”, explica Faria, que também é superintendente de Saúde. “Mas ainda não conseguimos estabelecer as razões da circulação antecipada”, destaca.

Durante o inverno, o vírus sincicial respiratório foi identificado na maioria das análises de doenças respiratórias. Os vírus se alternam no decorrer do ano. “É normal essa circulação”, pontua Faria.

Internações t5z3d

Segundo o infectologista, a Dive/SC monitora os casos. Ainda não teve aumento que dificultasse o atendimento às pessoas. Nesta segunda-feira (13), a taxa de ocupação dos leitos públicos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) era de 90,26%. Ao todo, 115 leitos estavam disponíveis.

O boletim da Fiocruz coloca Florianópolis entre as 20 Capitais com tendência de crescimento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) a longo prazo, nas últimas seis semanas.

Ao lado da Capital catarinense estão Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Outra informação importante divulgada no estudo é que a Covid-19 tem novamente avançado no país. Para conter a doença, a FioCruz segue recomendando a vacinação, que no momento, está em fase de aplicação bivalente em grupos prioritários. No entanto, quem não tomou as doses até o momento, pode tomar em seus municípios.

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