Médico desabafa após atendimento de jovem que morreu no Litoral de SC; ‘muito difícil’ 464b2x
O relato, segundo João, tem como objetivo alertar as pessoas para que elas não desperdicem tempo de ...
var ricsc_ajax = {"ajaxurl":"/wp-/-ajax.php"}; var disableInread = false;var disableInfeed = false;var disableVideoAds = false;var disableMobileFooterAds = false;var disableInimage = false;var enableLargeIntextAds = false;var disableInTextVideo = false;.wp-block-button__link{color:#fff;background-color:#32373c;border-radius:9999px;box-shadow:none;text-decoration:none;padding:calc(.667em + 2px) calc(1.333em + 2px);font-size:1.125em}.wp-block-file__button{background:#32373c;color:#fff;text-decoration:none} var cookiesConfig = getCookiesConfig(); window.dataLayer = window.dataLayer || [];function gtag(){dataLayer.push(arguments);}gtag("js", new Date());var gtagMapping = {"linker":{"accept_incoming":true},"dimension1":"ndmais-br.diariomineiro.net","dimension2":"277","dimension3":"bem-estar chapeco noticia-factual reportagem-especial santa-catarina sao-paulo xanxere","dimension4":"saude","dimension5":"(not set)","dimension6":"noticias","dimension7":"Chapec\u00f3","dimension8":"Chapec\u00f3","dimension9":"(not set)","dimension10":"2024","dimension11":"12","dimension12":"(not set)","dimension13":"(not set)","dimension14":"reportagem-especial","dimension15":"noticia-factual","dimension16":"2024-12-24"};var gtagIds = {"ga4":["G-4H6VN4960K","G-K2BQVSH6RE"]};for(analyticsVersion in gtagIds){for(index in gtagIds[analyticsVersion]){var gtagId = gtagIds[analyticsVersion][index];gtag("config", gtagId , gtagMapping);}} history.scrollRestoration = "manual";(function(p,l,o,w,i,n,g){if(!p[i]){p.GlobalIvcNamespace=p.GlobalIvcNamespace||[];p.GlobalIvcNamespace.push(i);p[i]=function(){(p[i].q=p[i].q||[]).push(arguments) };p[i].q=p[i].q||[];n=l.createElement(o);g=l.getElementsByTagName(o)[0];n.async=1;n.src=w;g.parentNode.insertBefore(n,g)}}(window,document,'script','//gadasource.storage.googleapis.com/ivc.js','ivc')); window.ivc('newTracker', 'cf', 'ivccf.ivcbrasil.org.br', {idWeb: '585' });window.ivc('trackPageView'); (function(){var dbpr=100;if(Math.random()*100>100-dbpr){var d="dbbRum",w=window,o=document,a=addEventListener,scr=o.createElement("script");scr.async=!0;w[d]=w[d]||[];w[d].push(["presampling",dbpr]);["error","unhandledrejection"].forEach(function(t){a(t,function(e){w[d].push([t,e])});});scr.src="https://cdn.debugbear.com/IPhMszK8Z1zR.js";o.head.appendChild(scr);}})() 6l5v58
Navegar para o conteúdo principal da páginaOs arredores das ruas asfaltadas do município de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, guardam histórias de anos. Ao transitar por uma delas, em um dos 51 bairros da localidade, o encontro com uma das primeiras moradoras daquele recorte específico de terra revelou a realidade de muitos brasileiros.
“Faz 40 anos, no mesmo lugar. Aqui onde eu moro não tinha nada, era tudo mato. Assim, nós construímos uma casa pequena de madeira para morar”, relata Ledovina de Aparecida Gosch, a Leda.
A chapecoense, de 64 anos, estabeleceu suas raízes no atual local em 1984. Ela recorda que no ano de 1995 foi adquirido pela família um bar que, dois anos depois, foi ampliado para um restaurante. “A minha vida sempre foi em função de fazer alguma coisa”.
No ano de 2016, Leda estava nos preparativos para a Páscoa quando começou a sentir ardência e fortes dores no peito. “Minha irmã me encontrou ando mal”, relata.
Ela morava sozinha na ocasião. Para o primeiro atendimento, Gosch foi conduzida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, em seguida, transferida para o Hospital Regional do Oeste (HRO), no qual foi constatado o infarto.
Para a realização do procedimento chamado cateterismo, Leda foi encaminhada para um hospital particular. Aquele 26 de março marcou a vida dessa mulher de, na época, 56 anos.
De acordo com o médico e doutor em Ciências da Saúde pelo Programa de Cardiologia da Universidade de São Paulo (USP), Fernando Bernardi, o infarto é uma doença que ocorre quando uma das artérias que conduzem o sangue entope e ocasiona a falta da chegada do sangue ao coração.
“Quando falamos de infarto, é a morte de uma parte do coração em decorrência da obstrução de uma artéria coronária”, destacou Bernardi.
“A primeira coisa a se fazer é ir consultar. No momento em que a pessoa estiver com fortes dores no peito, que não am, deve, imediatamente, procurar um pronto socorro porque pode ser um infarto”, afirmou
Bernardi, que é também membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista (SBCI).
O médico evidenciou a condução dos procedimentos médicos: “No pronto-socorro é feito um diagnóstico inicial e o paciente é encaminhado para um cateterismo de urgência. Se realmente confirmar a artéria obstruída, nós realizamos a obstrução, o tratamento para o infarto”. Esse procedimento foi realizado por Leda.
Após 20 dias da primeira intervenção, Gosch realizou um novo procedimento, a angioplastia. Segundo Bernardi, essa técnica é efetuada pelo cateterismo, através do qual o profissional introduz o cateter na artéria, desobstrui e implanta um stent – malha metálica – para o trânsito normal do fluxo sanguíneo.
A técnica foi realizada no HRSP (Hospital Regional São Paulo), em Xanxerê, também no oeste catarinense. Mais tarde, em 2023, o HRSP foi habilitado como Centro de Referência em Alta Complexidade Cardiovascular, o primeiro na região Oeste de Santa Catarina.
Os casos de infarto tendem a acometer pessoas a partir dos 40 anos, como destaca Bernardi. O profissional explica que existem situações periódicas de acontecimentos abaixo dessa faixa etária:
“Se a pessoa não se cuidar, fumar demais e ter histórico familiar da doença, até pode acontecer com 30 e poucos anos, mas o mais comum é acima dos 40”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, as doenças cardíacas são responsáveis por 30% das mortes no Brasil. Bernardi esclarece o aumento e classifica o ocorrido em jovens como raro.
“Às vezes a pessoa teve uma doença no coração que acredita ser infarto, mas existem outras possibilidades como arritmia e inflamação”.
As ocasiões de infarto estão relacionadas com outras doenças, como informa o médico Bernardi. “Essa obstrução não vem do nada. É uma doença que vem com a idade, pois começa a ter o acúmulo de placas de gordura nas artérias e, consequentemente, desenvolve a aterosclerose”.
Essas placas são conhecidas como “ateromas” – uma massa que se forma na parede interna das artérias e ocasiona a obstrução do fluxo sanguíneo.
Quem desenvolve os ateromas, segundo Bernardi, são as pessoas que fumam, têm pressão alta, colesterol alterado e diabetes. Este último acompanha a dona Leda há 29 anos.
“Descobri a diabetes com 35 anos.” Foi em 1995 em que a jovem que gostava de participar de concursos de danças gauchescas nos bailes tradicionais da região Oeste de Santa Catarina recebeu essa notícia.
ados dois anos, nesta mesma época, Leda iniciava a sua trajetória na culinária e cozinhava a receita mais pedida de seu restaurante: lasanha com frango assado.
“Eu assava o frango na churrasqueira, fazia a massa caseira no cilindro, preparava os molhos e produzia a lasanha”, declara.
Os clientes nem imaginavam que a diabetes acompanhava Leda por todo esse tempo, apesar da bonança dos pratos produzidos.
“Da diabetes veio as consequências.” Após cinco anos do primeiro infarto, em 2021, Leda foi surpreendida com uma nova comorbidade. “Eu estava dormindo e meu marido acordou para trabalhar. Me chamou e percebeu que eu não estava bem, minha boca estava torta”, conta. Leda foi encaminhada para o hospital. Lá, confirmou-se o Acidente Vascular Cerebral, o AVC.
De acordo com a médica neurologista especialista em Neurofisiologia e professora universitária, Thalita Martinelli, o AVC é uma interrupção do fluxo sanguíneo normal do cérebro.
Martinelli explica que o acidente acontece de duas maneiras: “o primeiro, conhecido como derrame, ocorre após o rompimento do vaso sanguíneo. O segundo, chamado isquêmico, é a obstrução com um coágulo no vaso sanguíneo”.
As sequelas em cada paciente variam de acordo com a gravidade do AVC e o tempo de intervenção médica. Tanto no infarto quanto no AVC, o indicado após o ocorrido é encaminhar-se a um hospital para iniciar o tratamento.
Martinelli classifica ambos os tipos de AVC como uma “situação catastrófica para o cérebro”. Ela complementa o processo: “uma parte do cérebro deixa de receber sangue e oxigênio. Isso se transforma em uma sequela para o paciente, na qual pode ser física ou cognitiva”.
O acidente pode prejudicar a memória, a fala e deixar o paciente com o entendimento confuso das coisas. A neurologista ressalta que os sintomas ao iniciar o Acidente Vascular Cerebral no paciente são súbitos. Após ser diagnosticada, Leda declara ter ficado 15 dias no hospital.
“Achei que não iria andar e até hoje tenho dificuldade no braço e na perna esquerda.”
Segundo Martinelli, o obstáculo enfrentado por Leda tem como fator de risco, além da diabetes, a pressão alta, colesterol, problemas de coração, entre outros. Curiosamente, as mesmas condições para ter o infarto.
“O AVC não deixa de ser um infarto cerebral”, evidencia a médica. A principal semelhança entre as duas ocasiões é a obstrução de uma artéria que, seja no coração ou no cérebro, gera a impossibilidade do ciclo natural humano.
“Às vezes, o paciente teve um infarto no coração e ficou com uma área cardíaca comprometida. O coração ficou mais fraco, teve alteração. Investiga, pois deve tratar para evitar o AVC”, enfatiza Martinelli.
De acordo com Bernardi e Martinelli, tanto o infarto quanto o AVC ocorrem com maior frequência em épocas do ano que são mais frias.
“Sabemos da ligação de infecções respiratórias e o aumento do risco de infarto. No inverno, pela população estar em ambientes fechados, ocorre a maior transmissão desses agentes infecciosos”, destacou Bernardi.
“As baixas temperaturas causam alterações na dinâmica cardiovascular. A vasoconstrição das artérias culminam com o AVC”, complementou Martinelli.
Médico cardiologista e doutor em Ciências da Saúde pelo Programa de Cardiologia da Universidade de São Paulo (USP), Dr. Fernando Bernardi, explica como as baixas temperaturas influenciam no aumento dos casos de infarto. – Vídeo: Reels 1 Dr. Fernando Bernardi
A médica neurologista especialista em Neurofisiologia e professora universitária, Dra. Thalita Martinelli explica como as épocas frias também contribuem para as ocasiões de AVC, como ocorre no infarto. – Vídeo: Reels 2 Dra. Thalita Martinelli
Meses após ser acometida pelo AVC e ainda no tratamento de fisioterapia, em 2022, Leda sofreu o segundo infarto. Ela realizou o cateterismo e, posteriormente, em consulta médica, necessitou da realização da cirurgia de ponte de safena.
Bernardi explica que essa intervenção é realizada com anestesia geral por se tratar de uma cirurgia aberta: “a safena é uma veia da perna, na qual tiramos um pedaço dela para poder fazer uma ponte para o sangue chegar melhor ao coração”.
Sentada na minha frente em uma cadeira azul, Leda e eu conversamos sobre esse recorte de sua história. “O doutor disse que a cirurgia foi um sucesso e era só recuperar. Foi um longo processo. Eu fiquei 28 dias internada em Xanxerê e, depois, voltei para casa para me cuidar”, conta, com alívio.
Antes disso, o silêncio de alguns segundos tomou conta do bar que estávamos. Seus olhos alternam os meus e a sua mão esquerda. Nela havia uma agulha de crochê, de cor rosa. Para Leda, a arte de entrelaçar as linhas pelo instrumento trazia paz. É o seu atempo.
Mãe de três filhos, avó de cinco netos e bisavó de um bisneto, para finalizar, Leda conta-me uma curiosidade: “Eu quero ficar boa para ir à Cidade do Idoso, é aqui do lado e eu ainda não pude aproveitar”.
Este programa, realizado pela prefeitura municipal de Chapecó há mais de 15 anos, abrange chapecoenses com mais de 60 anos para trazer qualidade de vida por meio de oficinas e espaços especializados. “Quero me aperfeiçoar no crochê”, conclui.
O relato, segundo João, tem como objetivo alertar as pessoas para que elas não desperdicem tempo de ...
Diretriz criada por Biden permitia procedimento emergencial mesmo em estados com proibição total do ...
Descubra como eliminar verrugas com segurança e quando procurar ajuda médica. Veja métodos eficazes ...
Anvisa alerta para falsificação do medicamento usado no tratamento de diabetes, que contém o mesmo p ...
Usamos cookies e tecnologias similares para oferecer uma experiência de navegação mais personalizada. Para saber mais, e nossa Central de Privacidade.