
Nova análise sobre a evolução da Covid-19 feita pelo Núcleo de Estudos de Economia Catarinense, da UFSC, coloca a microrregião de Florianópolis como “epicentro” da pandemia em Santa Catarina.
O resultado considera, especialmente, a taxa de evolução acelerada da doença. De acordo com o levantamento, os municípios de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu são responsáveis por 91% de todos os casos ativos na mesorregião da Grande Florianópolis e 37% de todos os casos do Estado de Santa Catarina.
A publicação destaca a “situação de excepcionalidade registrada ao longo do mês de outubro”, período em que houve uma “elevação expressiva da taxa de expansão do número de novos casos”.
O mês começou com um crescimento de 7% – mais do que o dobro verificado nas demais microrregiões -, que saltou para 8,5% na semana seguinte e ultraou a marca de 14% nos últimos sete dias.
“Esses elevados patamares percentuais, além de reverterem uma tendência observada nesse espaço geográfico ao longo de todo o mês de setembro, indicam a existência de um grande surto do contágio nesse espaço geográfico, transformando-o no principal foco de contaminação no Estado”, ressalta o documento, divulgado no fim de semana.
O núcleo é coordenado pelo professor Lauro Mattei, do departamento de Economia e Relações Internacionais e do programa de pós-Graduação em istração.