Novos casos de varíola dos macacos foram confirmados em cidades do Vale do Itajaí nesta terça-feira (16). As confirmações vieram de Blumenau e Brusque. Além disso, Taió também possui um caso suspeito da doença. Este seria o primeiro da região do Alto Vale do Itajaí.

Um dia após a confirmação do segundo caso, a prefeitura de Brusque, no Vale do Itajaí, divulgou na manhã desta terça-feira (16) novo morador com varíola dos macacos. Ao todo, a cidade já registra 3 infecções.
Trata-se de um homem de 31 anos que teve início dos sintomas em 13 de julho. Após ar por consulta médica, o paciente teve amostra coletada para exame no dia 3 de agosto, quando procurou atendimento médico. Segundo a prefeitura, o homem não precisou de internação hospitalar, seguiu todas as recomendações médicas, já está recuperado e livre do isolamento.
Além disso, Blumenau registrou mais dois casos positivos da doença. Segundo a prefeitura, são dois homens de 30 anos, moradores da cidade. Ambos são considerados estáveis e seguem em isolamento domiciliar. Até agora, o município registra ao todo cinco casos da doença.
A primeira cidade do Alto Vale do Itajaí a ter caso suspeito de varíola dos macacos é Taió. Segundo nota divulgada pela prefeitura, a suspeita é de uma mulher que está hospitalizada, aguardando o resultado do exame, previsto para ficar pronto nesta quarta-feira (17). Ainda segundo a prefeitura, a mulher não tem histórico de viagem.
Sintomas 1r2k64
Os principais sintomas da varíola dos macacos são febre e erupção cutânea, mas as pessoas também podem apresentar calafrios e linfadenopatia – inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço. A doença não tem, na maioria dos casos, consequências graves. No entanto, o melhor caminho é o esclarecimento e a prevenção.
A varíola dos macacos é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. A essa família, também pertencem os vírus da varíola e o vírus Vaccínia, a partir do qual a vacina contra varíola foi desenvolvida. Apesar do nome dado pelas autoridades de saúde e diferente do que muitas pessoas pensam a doença não é transmitida pelos macacos.
Transmissão 4k5265
O Monkeypox pode se espalhar para qualquer pessoa por meio de contato próximo, pessoal, muitas vezes pele a pele, incluindo:
• Contato direto com erupção cutânea, feridas ou crostas das lesões;• Contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram usadas por alguém com a infecção;• Através de gotículas respiratórias ou fluidos orais de uma pessoa infectada.
Esse contato pode acontecer durante o contato sexual íntimo, incluindo:
• Sexo oral, anal e vaginal ou tocar os genitais ou o ânus de uma pessoa infectada pelo Monkeypox;• Abraçar, massagear, beijar ou conversar próximo da pessoa infectada;• Tocar tecidos e objetos durante o sexo que foram usados por uma pessoa infectada, como roupas de cama, toalhas e brinquedos sexuais.