A campanha nacional de multivacinação começa no próximo dia 14 em Santa Catarina. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde na XXV Jornada Nacional de Imunizações nesta quarta-feira (20).

O evento, vai até este sábado (23) no Costão do Santinho e traz representações nacionais e internacionais de saúde. Entre as autoridades, estão a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Fundo das Nações Unidas para a Infância, entre outros.

Segundo o anúncio feito pelo Ministério da Saúde, a campanha nacional de multivacinação será destinada para pessoas com menos de 14 anos e direcionada para atualização do calendário básico de vacinação.
Entre as vacinas estão: difteria e tétano, febre amarela, HPV quadrivalente (meninas a partir de 9 anos), covid-19, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), hepatite B e meningocócica C.
Dia D 46m55
Segundo a pasta, além da campanha nacional, haverá um “Dia D” de vacinação, que será realizado em Florianópolis. A data da ação está marcada para o dia 21 de outubro.
É importante lembrar que as campanhas de vacinação são definidas pelo Ministério da Saúde, que distribui os imunizantes para os Estados, que encaminham aos Municípios.
Falta de vacinas e as doenças 52291g
Só para se ter uma ideia da importância da vacinação, de 2018 a 2023 Santa Catarina registrou 30 casos de Febre Amarela. Os dados foram confirmados pela SES/SC (Secretaria da Saúde de Santa Catarina) na última quinta-feira (14).
Segundo os boletins da pasta, em 2018 foram dois casos confirmados. Em 2019, também foram dois casos. Em 2020 os casos deram um salto e foram registrados 17 casos confirmados. Nos anos seguintes, 2021 foram 8 casos e 2022 um caso. Em 2023, ainda não há casos computados pela SES.

Ao contrário dos casos, que somem ano a ano, a vacinação registra queda no Estado. A cobertura vacinal, que é estipulada para ao menos 95% da população-alvo, está em 89,96% em 2023. Apesar de ainda não ter atingido a meta, Santa Catarina vive um cenário melhor que o do ano anterior, quando foi registrado apenas 71,95% de cobertura vacinal contra a doença.