O Brasil identificou, nesta quinta-feira (17), o primeiro caso da Eris, a subvariante EG.5 da Covid-19, em São Paulo. A Eris se tornou a variante dominante nos Estados Unidos e a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou sua existência como “de interesse”, ou seja, ela conta com “vantagens” em comparações a outras mutações do vírus.
O caso ocorreu na capital paulista com sintomas iniciais no final de julho. Trata-se de uma mulher, de 71 anos, sem histórico de viagem. A SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) reconheceu que havia possibilidade de essa mutação já estivesse em circulação, apesar de não ter sido sequenciada no país. As informações são do site o Globo.
Subvariante EG.5 da Covid-19, a Eris foi detectada no Brasil em uma mulher de 71 anos sem histórico de viagens – Foto: Pexels/Reprodução/ND
Os especialistas ressaltam que, em casos como esse, é essencial o trabalho de rastrear contatos da paciente inicial e manter o sequenciamento do genoma de amostras de pessoas que testarem positivo para Covid-19. Assim, é possível detectar comportamento da subvariante em questão.
Orientação a pessoas com sintomas de Covid-19 3p3z5v
A orientação dos pesquisadores é que pessoas com sintomas característicos da Covid-19 procurem o serviço de saúde para serem testados.
Os especialistas dizem que a Eris não representa uma ameaça substancial, até o momento não mais do que qualquer uma das outras variantes da doença que circulam atualmente.
A OMS afirmou através de comunicado que com base em evidências disponíveis “o risco para a saúde pública representado pela EG.5 é avaliado como baixo em nível global”.