Luzes, câmera, ação! A nova temporada do Canta+ começa neste sábado (18), na tela da NDTV, a partir das 13h30, e contará com uma nova estrutura. Serão quatro fases eliminatórias, que receberão 40 candidatos. Eles disputarão vagas na grande final, prevista para abril.

O diretor geral do programa, Marcelo Campanholo, explica algumas diferenças entre as edições e o cuidado tomado para contribuir com a evolução da qualidade entregue ao telespectador.
“Entendemos que precisávamos melhorar o nível da edição anterior. [Aquela] foi uma primeira experiência, o grupo nunca tinha feito antes, e nesta segunda edição temos equipamentos de última geração”, comentou Campanholo, que também atua como diretor de programação do Grupo ND.
“Trouxemos câmeras com resolução 8K, de cinema, e montamos um estúdio e um palco com mais de 20 metros. Agora temos a participação de uma plateia e aumentamos as câmeras ao redor do palco”, revela. O modelo das câmeras, inclusive, foi o mesmo utilizado na gravação de filmes como “Piratas do Caribe”.

Segundo Campanholo, “o nível da produção foi evoluindo”, tendo um cuidado com capricho para garantir que o espectador, assistindo de casa, perceba a qualidade visual e o conteúdo musical forte. “Tivemos cantores maravilhosos na primeira edição e mantemos o nível de excelência na qualidade da competição”.
Adriana Heller, gerente operacional e de produção da NDTV, é responsável pela direção artística do Canta+. “A primeira temporada, obviamente, foi uma experiência nova para todo mundo”, conta. “Não era algo que estávamos acostumados a fazer, pois produzimos mais produtos para a televisão e com o Canta+ estamos produzindo um show”, explica.
O casamento entre show e TV, no entanto, foi vitorioso. “Praticamente todo programa é um show, um evento. Tivemos que nos adaptar com isso”, explica Heller.
“A gente fez uma imersão, junto com pessoas que já têm conhecimento com a produção de shows”, conta a diretora artística. Essa troca de conhecimento e a parceria com a Elephant, empresa já especializada na captação e produção de shows, nacionais e internacionais, veio a somar.

A presença de uma plateia só tende a ajudar os candidatos durante a apresentação. “Eles se sentem mais entusiasmados quando vão se apresentar para o público, não só para as câmeras e jurados”, diz Heller. Ampliar o cenário e tornar o palco maior também intensificaram a experiência. “A gente queria trazer todo esse glamour do “showbiz” para a televisão e para os telespectadores”, completa.
Outra novidade é a idade reduzida para as inscrições. “Abrimos as portas para jovens de 16 anos, o que deu uma esquentada na competição musical”, diz Campanholo. Na edição ada, segundo Heller, muitos não se inscreveram por causa da idade. “A parte do segmento teen foi pela nossa percepção de um mercado mais carente para isso. Houve uma demanda muito grande, que surpreendeu a gente”, explica.
Um sonho saindo do papel 2k6n21
Os responsáveis técnicos pelo projeto, Junior Rios, Dino da Dino Light e Gui Tonial, explicaram como foi a montagem e a criação dos detalhes técnicos da estrutura.
Segundo Junior, o primeiro o “foi elaborar e ter as ideias, como colocar uma arquibancada próxima ao palco e fazer um palco central, para que o candidato tivesse um espaço para performar e fosse possível captar amplamente as expressões e os movimentos dele”.
A nova estrutura conta com cerca de 60 luzes posicionadas estrategicamente. A quantidade se vale pelo desafio de “se preocupar com luz contínua, como a imagem dessas pessoas vai estar, cuidar para não usar uma luz muito quente ou mais fria” afirmou Rios.
Segundo o empresário, o palco tem um pé direito muito alto. “A gente tem que usar ele não apenas como um show, mas sendo também um programa de televisão. Temos que nos preocupar com a iluminação do que cada pessoa envolvida esteja falando”, conta Junior Rios.
Impacto positivo 4i366k
Ninguém melhor do que o repórter da NDTV Marcelo Cabral, o Mancha, para mostrar o que rola nos bastidores durante o programa. Quando o quesito é música e som, Mancha tem experiência de sobra. Ele destaca a qualidade dos equipamentos como uma das melhorias técnicas.

“Os equipamentos foram mais propícios para esse tipo de programa, não só de instrumentos mas também no processamento e edição da qualidade sonora, para retornar com uma ótima qualidade para o telespectador”, explica o repórter.
Sobre a estrutura, Mancha observa a evolução do espaço e como uma nova abordagem visual ajudou os músicos e avaliadores. “A banda ganhou um novo espaço e está mais junta, enquanto os jurados agora têm uma bancada maior, com tablets, e a plateia aumentou, dando mais energia para o palco”.
Mancha elogiou também a evolução das estratégias da produção para contribuir com a performance do espetáculo no palco do Canta+, deixando os participantes mais confortáveis e evitando imprevistos na performance.