A decisão sobre o candidato a candidato do MDB ao governo do Estado está chegando mais perto. Ou não.
Na verdade, a grande aposta do partido – aposta/sonho, o governador Carlos Moisés – está aquecendo na beira do gramado.
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Se inscreveram quatro nomes e restaram três, vamos a eles

- Antídio Lunelli, prefeito de Jaraguá do Sul
- Teve o nome envolvido em um suposto escândalo sexual do ano 2009. A publicação da notícia impactou, ele perdeu fôlego, mas confirmou o registro. Inclusive, com uma manifestação dura aos críticos.
- Dário Berger, senador
- Até ontem – força de expressão – iria para o PSB, mas também confirmou a inscrição. Vai que cola, se vencer continua, se perder sai.
- Paulo César Rodrigues, advogado
- No dia seguinte à inscrição, desistiu. Sabe-se que é advogado em Laguna, cidade onde o MDB foi devassado por escândalos de corrupção. Perdeu a prefeitura com Mauro Candemil, que concorria à reeleição, e teve até vereador preso.
- Valdir Cobalchini, deputado federal
- Até então candidato a deputado federal, se inscreveu para o governo do Estado. Jura de pé junto que é para valer. Ao longo do mandato, defendeu mais as pautas de Carlos Moisés do que as próprias. Por isso, é apontado como um nome que estaria guardando lugar para o governador.
Importante dizer que o regulamento das prévias impediu inscrições de filiados com menos de seis meses de adesão ao partido. Por isso, Moisés sequer teria chances de entrar na disputa.
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MDB-SC vive crise de liderança
MDB de Santa Catarina vive uma crise de liderança que se reflete nas prévias de sábado (19).Principal aposta não está no partido: Carlos Moisés#táemalta #opinião #comentário #sc #scnoar NDTV Record TV ND Mais
Posted by altamagagnin on Sunday, February 13, 2022
Prévias descredibilizadas 301g1g
As prévias do MDB estão totalmente descredibilizadas.
Os três nomes chegam absolutamente fragilizados à convenção do próximo sábado (19). O MDB vive uma falência de liderança. Desde a morte de Luiz Henrique da Silveira, o partido definha. Ainda é um gigante, mas definha.
A grande liderança que Luiz Henrique formou não foi no MDB, foi no PSD: Raimundo Colombo.
O MDB tem bons nomes: Dário, Cobalchini, Mauro de Nadal, Carlos Chiodini, mas nenhum pronto para arrastar a militância como os líderes de antigamente – do velho manda brasa.
O que dizer de Celso Maldaner, deputado federal e presidente estadual da legenda. Afirmou que era candidato até o penúltimo dia – no último dia – desistiu.
Se em 2018 o MDB já estava mal, entre Eduardo Moreira e Mauro Mariani – prova é que ficou fora do segundo turno – nada é tão ruim que não possa piorar.