Os vereadores de Tubarão votaram, na última quinta-feira (4), contra a abertura de impeachment contra o vice-prefeito Caio Tokarski e o prefeito Joares Ponticelli que são investigados na Operação Mensageiro.

O ofício de requerimento de denúncia foi recebido na última quarta pelos vereadores. Em seguida, o pedido foi deliberado no plenário da Câmara que contou com votação nominal. No entanto, a solicitação foi rejeitada com 11 votos contrários e quatro favoráveis.
Confira a votação: 471q5
A favor da abertura:
- Denis Matiola;
- Felippe Tessmann;
- Thiago Zaboti;
- José Luiz Tancredo.
Contra a abertura:
- Jean Abreu Machado,
- Eraldo Pereira da Silva;
- Fabiano Modolon Corrêa;
- Jairo Cascaes;
- Luciane Tokarski;
- Dorli Rufino;
- Maycon Maurício;
- Moisés Nunes;
- Zaga Reis;
- Valdir Antunes;
- Ritinha Enfermeira.
Vale lembrar que o prefeito Joares Ponticelli virou réu na Justiça na última quinta-feira em decorrência dos desdobramentos da Operação Mensageiro.
Ele é suspeito de receber propina para favorecer a empresa de saneamento durante a prestação de serviços na cidade localizada no Sul de Santa Catarina.
Ponticelli foi preso em 14 de fevereiro por conta da 3ª fase da investigação. O prefeito é suspeito de integrar um esquema de fraude em licitação, corrupção ativa e iva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Assim como o vice-prefeito Caio Tokarski que também virou réu da operação, sendo suspeito de receber propina para favorecer a empresa de saneamento.
Tokarski foi preso em 14 de fevereiro, junto com o prefeito de Tubarão Joares Ponticelli, suspeito de participação no esquema criminoso, que teria ocorrido em diversas cidades, no que o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) classifica como “maior esquema de propinas da história do Estado”.
Operação Mensageiro f1fx
O MPSC conduz uma ampla investigação acerca da empresa de saneamento Serrana, agora chamada Versa Engenharia Ambiental. A investigada atende várias cidades do Estado, onde há suspeitas de corrupção no serviço de coleta de lixo.
Segundo o MPSC um funcionário da empresa, chamado de “Mensageiro” na investigação, era responsável pela entrega das propinas aos prefeitos. Por ter feito acordo de delação premiada, o nome do funcionário não pode ser divulgado pelo Grupo ND por proibição judicial.
A Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e iva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina está na 4ª fase.