O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), caiu seis posições no IPD (Índice de Popularidade Digital) entre os governadores brasileiros, segundo ranking divulgado pela Quaest Consultoria e Pesquisa.

O catarinense ocupa agora a 11º lugar em popularidade digital em todo o país. A coleta de dados foi realizada de 1 a 20 de setembro e analisou o desempenho nas plataformas digitais dos 26 governadores estaduais e do Distrito Federal.
Tarcísio de Freitas (PL), de São Paulo, é o governador com a melhor popularidade digital no país, com 75,6. Abaixo dele, estão Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, em segundo lugar com 61,5 e o governador mineiro Romeu Zema (NOVO) em terceiro com 56,3.
O ranking apontou uma queda de 0,6 na pontuação de Jorginho Mello em comparação com o mês anterior. Em agosto tinha 28,6 e agora caiu para 28. Apenas ele e Tarcísio registraram quedas no IPD.
O governador catarinense vinha evoluindo no ranking do IPD desde o mês de maio, mas acabou registrando uma leve queda no último levantamento.
Os governadores que mais cresceram em popularidade digital em setembro, quando comparado com o resultado de agosto foram: Eduardo Leite cresceu 33,6 pontos, seguido de Zema com 26,2 pontos e o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB) cresceu 19,8 pontos.

Segundo avaliação da Quaest, o crescimento de Eduardo Leite entre agosto e setembro deve-se a postura adotada depois da crise climática no estado. Houve uma reação muito positiva da sociedade à maneira como ele se comportou durante a crise.
Esteve presente, se mostrou solidário e efetivo ao mesmo tempo. Essa postura foi ainda melhor avaliada com a ausência do presidente Lula, que foi para o G20.
O sócio-diretor da Quaest, Felipe Nunes, enfatizou que o levantamento mostrou, mais uma vez, a força da direita nos governos estaduais.
“Os governadores de esquerda não aparecem nesse top três. Chama também atenção o crescimento do Eduardo Leite, porque ele foi capaz de protagonizar a reação à crise climática que tomou conta do Rio Grande do Sul”, destacou.
O IPD é construído a partir de 175 variáveis coletadas nas principais plataformas digitais. Essas variáveis constituem dimensões analíticas e são agrupadas de acordo com um modelo de aprendizado de máquina.
O algoritmo do IPD pondera a relevância de cada dimensão e reporta um valor que agrega todo o conteúdo digital analisado. Esse indicador varia de 0 a 100 e pode ser comparado ao longo do tempo.
Veja o ranking dos governadores: 1a6l9
- Tarcísio de Freitas (SP) – 75,6
- Eduardo Leite (RS) – 61,5
- Romeu Zema (MG) – 56,3
- Raquel Lyra (PE) – 48,9
- Helder Barbalho (PA) – 41,2
- João Azevêdo (PB) – 35,1
- Ratinho Júnior (PR) – 34,1
- Ronaldo Caiado (GO) – 32,4
- Jerônimo Rodrigues (BA) – 30,8
- Renato Casagrande (ES) – 28,7
- Jorginho Mello (SC) – 28,0
- Clécio Luís (AP) – 27,9
- Eduardo Riedel (MS) – 27,7
- Carlos Brandão (MA) – 27,1
- Rafael Fonteles (PI) – 26,3
- Elmano de Freitas (CE) – 26,0
- Cláudio Castro (RJ) – 25,8
- Mauro Mendes (MT) – 25,6
- Fátima Bezerra (RN) – 25,3
- Paulo Dantas (AL) – 24,9
- Wanderlei Barbosa (TO) – 24,6
- Ibaneis Rocha (DF) – 22,7
- Antônio Denarium (RR) – 22,7
- Gladson Cameli (AC) – 21,3
- Fábio Mitidieri (SE) – 20,5
- Wilson Lima (AM) – 20,0
- Marcos Rocha (RO) – 18,3