
Os Estados Unidos anunciaram uma restrição de vistos para estrangeiros que censuram ou ameaçam cidadãos americanos. A medida foi comunicada nesta quarta-feira (28) pelo secretário de Estado, Marco Rubio, em uma publicação na rede social X (antigo Twitter).
Rubio destacou que a nova regra vale, inclusive, para autoridades estrangeiras. Segundo ele, é “inaceitável que autoridades emitam ou ameacem mandados de prisão contra cidadãos ou residentes americanos por publicações feitas em plataformas de redes sociais sediadas nos EUA”.
Restrição de vistos está ligado à liberdade de expressão 6e6h4y
O secretário também afirmou que a liberdade de expressão é um direito fundamental dos americanos e que governos estrangeiros não têm autoridade sobre isso.
Embora Rubio tenha mencionado a América Latina em sua mensagem, ele não citou países ou pessoas específicas que podem ser afetadas pela restrição de vistos. No entanto, ele comentou que algumas autoridades estrangeiras já praticaram “ações flagrantes de censura” contra empresas de tecnologia dos EUA e cidadãos americanos, sem ter poder legal para isso.
De acordo com o Departamento de Estado americano, a restrição de visto será aplicada com base na Lei de Imigração e Nacionalidade. A legislação permite que o governo dos EUA negue a entrada de estrangeiros que possam causar impactos negativos à política externa do país.
Restrição de vistos pode ser aplicada a Alexandre de Moraes 3u5d43

Recentemente, o secretário de Estado Marco Rubio itiu a possibilidade de aplicar a lei global, que permitiria ao governo dos Estados Unidos aplicar sanções contra Moraes. A medida vem sendo articulada pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto a aliados de extrema direita nos EUA.
Eduardo está com licença do mandato por um período de 120 dias e, caso não retorne, poderá perder seu cargo. Em resposta a um inquérito instaurado contra ele, e relatado pelo ministro Moares, ele declarou que os processos judiciais no Brasil são utilizados como uma forma de pressão e desafiou o presidente Lula a intensificar o confronto com o governo dos Estados Unidos, caso as sanções sejam efetivadas.