Mesmo em recesso, deputados federais articulam nova mesa diretora da Câmara. São sete cargos titulares: um presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários e quatro suplentes de secretário. Por meio de um acordo feito ano ado com o novo governo para votar e aprovar a Pec da Transição, a reeleição de Arthur Lira, atual presidente, é dada como certa. A disputa segue para demais cargos, principalmente a 1ª vice-presidência.
Câmara articula mesa diretora que tem sete cargos titulares. PT e PL querem a vice-presidência Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/ND
As duas maiores bancadas, PT e PL, querem a vaga. Normalmente, a representatividade política garante os melhores cargos, e estar na função traz a oportunidade de participar de reuniões importantes como a de líderes, onde são definidos o que será discutido e votado com prioridade, ou seja, a pauta da casa.
“A função garante o a mais informações e mais cargos de confiança. Para o estado, em determinadas discussões, o parlamentar que ocupa esse espaço na mesa pode fazer prevalecer ou preservar interesses do seu estado. Mas a questão federativa não está como prioritária, o que define é a força política”, explica o cientista político Leandro Gabiati.
O deputado petista de Santa Catarina, Pedro Uczai, afirmou que a indicação do partido para 1ª vice-presidência é a deputada Maria do Rosária do Rio Grande do Sul. “Essa é a nossa reivindicação porque vamos compor a maioria em um bloco que garanta governabilidade ao presidente Lula e pacifique o espaço do parlamento”, afirmou o deputado.
A deputada Caroline de Toni (PL-SC) foi mencionada pelo colega de partido, o deputado eleito Jorge Goetten como possível indicação para a vice-presidência da casa, mas ainda está em negociação. A posse dos deputados e senadores está marcada para 1º de fevereiro e logo será realizada as indicações e votação para os cargos.
Até o fechamento da reportagem, a deputada Caroline de Toni não tinha se posicionado sobre a possível indicação.
