A Justiça de Santa Catarina negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Ed Pereira, preso na última quarta-feira (29) durante a segunda fase da Operação Presságio, por suspeita de corrupção. O ex-secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis é apontado como um dos integrantes de um esquema de desvio de verbas públicas que deveriam ser aplicadas em projetos sociais.

O advogado do ex-secretário, Claudio Gastão da Rosa Filho, também havia entrado com um pedido de liminar para soltura de Ed Pereira até o julgamento do mérito do habeas corpus.
Ao ND Mais, a defesa de Ed Pereira adiantou, no dia da prisão, não haver fundamentos para que o juiz decretasse a prisão de uma “pessoa primária”, “sem antecedentes”, “que estava colaborando com as investigações e sempre esteve à disposição da Justiça”.
Esquema investigado na Operação Presságio 6n4d2y
Ed Pereira é apontado em diversos áudios obtidos no celular de Renê Raul Justino, à época diretor de Projetos da Fundação Franklin Cascaes, como — supostamente — recebedor de dinheiro público.
Na primeira fase da Operação, deflagrada em 18 de janeiro, após os 24 mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Civil, foram feitas também, análises em celulares, documentos e computadores apreendidos.
A operação investiga crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro que podem ter sido cometidos por Fábio, Ed e Samantha Brose, em parceria com indivíduos do setor privado.