*Thiago Oliveira, interino
Em execução há mais de um ano, os Planos de Desenvolvimento Socioeconômico do Extremo Sul, realizados pela Unesc, estão próximos de serem apresentados. Eles vão ser entregues a partir de abril aos municípios da região da Amesc. Serão 15 documentos, um para cada cidade, além de um 16º que envolve toda a região.
Reunião na sede da Amesc tratou das próximas etapas do projeto – Foto: Divulgação/ND“A Unesc é do Sul de Santa Catarina e foi criada a partir de uma iniciativa popular para contribuir com o desenvolvimento da região. A nossa função é somar forças visando o desenvolvimento do Sul do estado. Não trabalhamos para nós. Trabalhamos para o coletivo, construindo diálogos e contribuindo com a sociedade”, comenta Gisele.
O diálogo em torno da elaboração deste planejamento iniciou em 2021, quando o presidente da Associação era o prefeito de São João do Sul, Moacir Francisco Teixeira. Depois de tudo traçado, o ano de 2022 marcou a realização dos eventos de lançamento, quando a metodologia foi apresentada, seguida por workshops, momentos em que a sociedade foi ouvida. Neste período, o prefeito de Timbé do Sul, Roberto Biava, ocupava a presidência da Amesc.
“A Amesc voltará a ser protagonista. Reconheço que a Unesc colocará a nossa região em uma boa condição, pois acredito no projeto da Universidade”, relata o atual presidente da Associação, o prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides Roberg.
Os coordenadores do Observatório Socioeconômico e de Inovação da Unesc, Thiago Fabris e Melissa Watanabe, realizam, já neste início de 2023, uma intensa agenda de visitas em todos os municípios para apresentar os dados levantados durante os workshops.
“Levamos os Planos para que eles avaliem e deem o aval com relação ao que foi apontado. Depois disso, um projeto será encaminhado para todas as Câmaras de Vereadores para que seja votado”, destaca Fabris, que também participou do encontro e revelou, ainda, que restam apenas três municípios para serem visitados.
O Plano de Desenvolvimento Socioeconômico da Amesc consiste em diagnóstico, visão de futuro e vocações, ecossistema socioeconômico, mapa estratégico e projetos estratégicos. Todas as etapas contaram com participação ativa da sociedade em 30 encontros, entre os lançamentos e workshops. Outro diferencial da proposta é que a governança, ou seja, a orientação ativa sobre a forma como os projetos serão implantados e como os recursos para os projetos estruturantes serão captados, questão que já está dentro do processo de elaboração.
