Os impactos da alta dos preços dos combustíveis seguem como tema prioritário em Brasília. De um lado, o novo o ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, se reuniu com o presidente da Petrobrás, José Ferreira Coelho, para discutir a desestatização da empresa, primeiro o em direção da privatização.

Do outro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manteve encontro com secretários estaduais da Fazenda para debater sobre o ICMS do diesel. Até agora discutiram o mesmo da mesma coisa. Não há uma ideia nova que provoque um impacto direto nas bombas de gasolina e alivie o bolso do brasileiro.
Inclusive, a criação de um Fundo de Equalização que teria como origem parte dos lucros gerados pela Petrobrás para o governo, não é novidade. Já foi aprovado no Senado e está na gaveta da Câmara, devido a preocupações com o impacto nas receitas estaduais.
Há dois caminhos a perseguir que se dividem em responsabilidade fiscal e uma resposta à sociedade. Por enquanto, o que está de fato ocorrendo é a alta constante do preço dos combustíveis, sem horizontes definitivos de redução.