‘Nosso papel é de fiscalizador’, diz senador Rogério Marinho sobre governo de Lula 2mn51

Candidato recebeu 32 votos e foi derrotado por Rodrigo Pacheco na eleição da presidência do Senado nesta quarta (1º)

O candidato derrotado na eleição da presidência do Senado nesta quarta-feira (1º), o senador Rogério Marinho (PL-RN), prometeu fazer uma “oposição vigilante” ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele recebeu 32 votos.

“Vamos exercer o nosso papel de oposição que as urnas nos colocaram e vamos ser vigilantes e propositivos, como se espera no processo democrático normal. Sempre que houver um fato, o nosso papel e o papel do parlamento é se debruçar sobre ele. Mas isso vai acontecer de acordo com as circunstâncias e com a conjuntura”, comentou. As informações são do R7.

Senador Rogério Marinho na eleição da presidência do Senado nesta quarta (1º) – Foto: Roque de Sá / Agência SenadoSenador Rogério Marinho na eleição da presidência do Senado nesta quarta (1º) – Foto: Roque de Sá / Agência Senado

“O nosso papel é de fiscalizador. É fazer o contraponto, é estabelecer o debate. Isso é uma dinâmica do próprio parlamento em função das ações que o governo deverá empreender”, acrescentou.

Marinho disputou a presidência do Senado com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que foi reeleito para o posto com 49 votos. Após o resultado, Marinho cobrou de Pacheco defender a liberdade do Senado. “Ao longo dos últimos tempos, estamos vendo parlamentares sendo retirados das redes sociais e nós dissemos que isso caracteriza censura prévia. Nós esperamos que o discurso do presidente Rodrigo aconteça na prática e que ele realmente proteja a casa, o parlamento e o Congresso. Que faça valer o seu papel.”

Discurso em tom de pacificação 48376y

O primeiro discurso após a vitória de Pacheco foi em tom de pacificação política, Ele disse que a “polarização tóxica precisa ser erradicada do país”. “Os Poderes da República precisam trabalhar em harmonia, buscando consenso pelo diálogo”, destacou.

Em outro trecho do discurso, Pacheco citou os ataques de 8 de janeiro, em que extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes, e disse que “o discurso golpista precisa ser erradicado”. Ele também comentou o combate às fake news.

“Pacificação não significa omissão nem inflamar a população com narrativas inverídicas, tampouco com soluções aparentes que geram instabilidade institucional. Pacificação é abandonar o discurso do ‘nós contra eles’ e entender que o Brasil é imenso, mas é um só”, destacou.

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