O pagamento de R$ 200 mil pela palestra do ministro Barroso foi negado pelo Procurador Geral, Alisson de Bom de Souza, ao destacar que o convite tanto ao ministro como a ministra Carmem Lúcia, que fala logo em seguida, mas por vídeo conferência, foi em reconhecimento ao parecer favorável a Santa Catarina no processo dos royalties do petróleo.

Essa é uma novela de mais de 30 anos, que está dependendo, depois do trânsito em julgado, apenas da conclusão dos trabalhos do IBGE sobre a demarcação territorial. Segundo o Procurador Geral o relatório do ministro Barroso e a aprovação da então presidente do STF, Carmem Lúcia, garantiram os direitos que o Estado vinha pleiteando há décadas.
E por essa razão em forma de agradecimento foram convidados sem nenhuma remuneração, o que não é permitindo a não ser na atividade de professor. Mas a expectativa é de que a palestra se restrinja ao universo jurídico, e não escorregue, como vem ocorrendo, para o campo do ativismo politico. Mas o principal está nos 40 anos de atividade da PGE.