Ainda que o resultado das eleições seja crucial para a definição da presidência da Alesc (Assembleia Legislativa), estão em andamento as articulações para o preenchimento do terceiro cargo da linha sucessória estadual, assim como a composição da Mesa Diretora do Poder Legislativo.

Com mais de ¼ dos deputados estaduais, o PL desponta como ator fundamental na composição das negociações. Dos 40 deputados, 11 são do Partido Liberal. No entanto, isso não significa que o partido deva ocupar o posto máximo do Legislativo.
Por mais que defenda cautela, o candidato Jorginho Mello, que também é presidente estadual do PL, confirma que o partido já trata do assunto.
Jorginho tem a consciência de que, caso seja eleito neste domingo (30), é pouco provável que o PL emplaque a presidência.
“Não necessariamente o PL tem que presidir a Assembleia. Eu tenho conversado com os meus companheiros de partido e todos eles têm essa visão, essa grandeza”, disse Jorginho ao ND. “Vamos esperar ar a eleição. Depois que terminar a eleição a gente vai sentar para conversar”, completou.
Mesmo que não fique com a presidência, o PL deve ser contemplado com o comando nas comissões mais importantes da Casa, entre elas Constituição e Justiça, Finanças e istração.
“Independentemente do tamanho da bancada, a gente precisa ter um relacionamento muito firme com as outras bancadas”, disse Jorginho. “Eu defendo uma Mesa eclética, dando participação para todos os partidos, porque funciona melhor a Casa, inclusive”, acrescentou.