Mais de R$ 3 bilhões para recuperar rodovias catarinenses, apontam Fetrancesc e CNT 57k2p

A Fetrancesc e CNT expam, durante a primeira reunião ordinária da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a situação das rodovias 4oc1f

A Fetrancesc e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) expam, durante a primeira reunião ordinária da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), a situação da malha rodoviária federal e estadual em Santa Catarina. Conforme a Pesquisa CNT de Rodovias 2022, 84,8% da malha rodoviária sob gestão pública no Estado apresenta problemas, sendo classificada como regular, ruim ou péssima. Para a recuperação de rodovias catarinenses, o cálculo é um aporte de R$ 3,06 bilhões.

Situação das rodovias estaduais e federais de Santa Catarina foi apresentada na Assembleia Legislativa . – Foto: Arteris Litoral Sul/Reprodução/NDSituação das rodovias estaduais e federais de Santa Catarina foi apresentada na Assembleia Legislativa . – Foto: Arteris Litoral Sul/Reprodução/ND

O presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, ressaltou que os dados são alarmantes. “A maior preocupação é a infraestrutura rodoviária, especialmente, a carência dela em Santa Catarina. Nossa atividade empresarial é desenvolvida sobre rodovias e, por isso, o setor está mobilizado, pois corremos sério risco de ter um colapso na atividade econômica por falta de infraestrutura rodoviária.”

O encontro foi presidido deputado Antídio Lunelli (MDB), no Plenário da Alesc, e contou com a participação do ex-presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, os presidentes dos sindicatos do Sistema Fetrancesc, Osmar Labes, do Setcesc, Antônio Ozorio Neto, do Setccar, Ivalberto Tozzo , do Sitran, Ederson Cesar Vendrame, do Setcom, Lorisvaldo Piuco, do Setransc, Djonas Cidclei Fernandes, do Seveículos, Paulo Zendron, do Setracajo, Marcos Rogério Pereira, do Sindiplan, Antônio Serighelli, do Sintravir, além de mais de 50 empresários do setor.

Na ocasião, a diretora-executiva adjunta da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Fernanda Rezende, apresentou a Pesquisa CNT de Rodovias 2022. “A intenção aqui é justamente demonstrar a realidade das rodovias, buscar recursos, unir esforços para que a gente consiga melhorar a eficiência do setor transportador e também a condição da malha rodoviária catarinense”, destacou.

Para Antídio, o tema é prioritário e de urgência para o Estado. “Vivemos um seríssimo problema de infraestrutura no Estado, bem como em todo o Brasil. A sensibilização das autoridades estaduais por meio da Alesc, da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano, do Governo do Estado, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e do Fórum Parlamentar Catarinense em Brasília é fundamental. Estaremos atuando fortemente para que a pauta tenha o devido andamento e chegar em um denominador comum, que é trazer mais recursos e investimentos para recuperação da malha viária de SC”, declarou.

Além de apontar  84,8% da malha rodoviária sob gestão pública no Estado apresenta problemas, sendo classificada como regular, ruim ou péssima. Vale ressaltar também que, ao examinarmos as rodovias estaduais, o cenário se agrava ainda mais, com 98,1% das rodovias estaduais consideradas regulares, ruins ou péssimas.

Em comparação com os demais estados brasileiros, Santa Catarina está na 16ª posição do ranking que avalia as condições das rodovias.

Na década de 1970, os investimentos autorizados em infraestrutura correspondiam a 2% do PIB, entretanto, no período de 2015 a 2020, essa proporção tem se mantido abaixo da média, com 0,30%. Em 2021, o investimento foi ainda menor, com a mínima histórica de 0,07% do PIB.

Em 2022, nas rodovias federais de SC também foram registrados 7587 acidentes rodoviários, sendo 6027 com vítimas, e 316 com óbitos.

Além disso, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) aponta que a atual condição das rodovias de Santa Catarina apresenta um aumento de custo operacional do transporte na ordem de 34,7%.

Ao analisarmos os impactos ambientais, verifica-se um consumo desnecessário de diesel devido a deficiências no pavimento na ordem de 35,3 milhões de litros, resultando em um prejuízo financeiro de R$ 161,1 milhões, apenas neste componente de custo.

Em síntese, para a recuperação das rodovias federais pesquisadas é necessário um investimento na ordem de R$ 94,93 bilhões. Já para as rodovias catarinenses, é preciso um aporte de R$ 3,06 bilhões.

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