O secretário de Estado da istração de Santa Catarina, Jorge Eduardo Tasca, foi o entrevistado desta segunda-feira (25) de Moacir Pereira no Conexão ND, na Record News.
Eles falaram sobre as mudanças no governo do Santa Catarina, projetos para o fim do governo, prioridades da área istrativa e a polêmica do aumento da carga tributária.
O secretário relatou que o governo estadual estava “destroçado financeira e istrativamente” e que os primeiros dois anos foram para ‘colocar a casa em ordem’. Tasca se refere ao déficit orçamentário, que segundo ele, era de R$ 1,2 bilhão em 2018.

“Em fevereiro de 2019 na Alesc [Assembleia Legislativa de Santa Catarina], Moisés disse que a prioridade era o investimento em infraestrutura. A grande pergunta foi ‘com qual dinheiro?’”, lembrou.
Para conseguir o recurso, segundo ele, foi preciso enxugar a máquina, diminuí-la e revisar contratos. “A metodologia do governo do Estado tem a capacidade de gerar recursos que vão ser aplicados onde interessam investimentos. Ao final do primeiro ano saímos de um déficit de R$ 1,1 para R$ 162 milhões de superávit”, afirmou ao Conexão ND.
Eduardo Tasca afirmou que o governador Carlos Moisés trabalha com 161 indicadores de crescimento, e que a cada semana se reúne com gestores para cobrar respostas de projetos para serem entregues aos catarinenses.
Sobre os desafios do atual governo, o secretário destacou que ao chegar na istração estadual a malha rodoviária de Santa Catarina tinha avaliação de 70% e 80% com condições ruins ou péssimas.
“As condições eram ruins, e não havia projeto de restauração. Foram investidos R$ 40 milhões a R$ 60 milhões em projetos para recuperar as rodovias e as obras começam agora”, explica.
Ao ser questionado sobre a falta de estrutura em rodovias no interior do Estado, ele afirmou que as principais estradas estão em obras ou em licitação.
Carga tributária 465b40
Já ao ser indagado sobre a conversa entre segmentos de eventos, combustíveis e leite e o governo estadual, o secretário de istração ressaltou que Moisés já fez este encontro.
“Durante a pandemia tínhamos o grupo econômico onde vários segmentos se reuniram. O governo está articulado, conversando e interagindo com diversos setores. As tarifas de combustíveis, por exemplo, são uma das menores do Brasil”, disse.
Sobre as tarifas de impostos sobre bebidas alcoólicas, que em Santa Catarina é de 25% e no Paraná chega a 3,2%, o que pode impactar o setor de eventos, Tasca apontou que no Estado vizinho há tarifas maiores do que as de Santa Catarina.
“Energia elétrica e combustíveis são exemplos dessas tarifas. Esse equilíbrio delas faz com que esse setor (eventos) possa ser competitivo. A política tributária prioriza tarifas mais adequadas para o que gera mais empregos para garantir que Santa Catarina siga crescendo.”