João Bettega, ativista do MBL que relatou ter sido agredido na UFSC, é eleito em Curitiba 264y3a

Militante alegou ter sido "vítima de tentativa de homicídio" em ato na UFSC em 2023; ele foi eleito vereador com mais de 12 mil votos nas eleições municipais deste ano 14121q

João Bettega, ativista do MBL (Movimento Brasil Livre) que afirmou ter sido agredido na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) em um ato do movimento político, elegeu-se nas eleições municipais de 2024. Pelo União Brasil, o candidato conquistou mandato de vereador em Curitiba, no Paraná, com 12.346 votos.

João Bettega, ativista do MBLJoão Bettega foi eleito vereador em Curitiba, no Paraná – Foto: Reprodução/ND

Em publicação nas redes sociais após o fim da apuração, João Bettega comemorou a vitória e relembrou o caso na UFSC. “Eu fui espancado e quase morto em uma Universidade Federal por fiscalizar a proliferação do comunismo” diz na postagem.

Na época, contudo, a polícia não chegou a confirmar a versão declarada pelo militante.

Relembre o caso da agressão relatada pelo ativista do MBL na UFSC 2l6s6f

Em um vídeo publicado nas redes sociais, João Bettega declarou ter sido agredido na UFSC no dia 11 de agosto de 2023. Segundo ele, cinco homens o “arrebentaram”.

O militante e outros integrantes do MBL disseram que foram ao campus de Florianópolis para uma ação de “fiscalização”, para apagar pichações nas paredes da universidade.

Ativista do MBL alegou ter sofrido “tentativa de homicídio” – Foto: Reprodução/NDAtivista do MBL alegou ter sofrido “tentativa de homicídio” – Foto: Reprodução/ND

Na publicação, Bettega declara que ou por uma “tentativa de homicídio”. O ativista do MBL alegou que os agressores eram “esquerdistas”.

Ele registrou um Boletim de Ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia da Capital dois dias depois, em 13 de agosto. Sua versão não foi confirmada pela polícia.

Segundo o documento, Bettega alega ter sido agredido com “socos e pontapé”, além de agressões com um objeto que aparentava ser uma arma de fogo. O ativista do MBL também declarou à polícia que teve seu celular, microfone e óculos de sol roubados.

UFSC repudiou agressão, mas repreendeu “invasão” do grupo 101712

Na época, a Universidade Federal de Santa Catarina chegou a publicar uma nota sobre o caso, “repudiando qualquer ato de violência em suas dependências, contra qualquer pessoa”. A UFSC colocou à disposição a Secretaria de Segurança Institucional para investigação da agressão relatada.

Entrada da Universidade Federal de Santa Catarina, campus FlorianópolisUFSC repudiou a agressão, mas tratou o ato político como invasão – Foto: Henrique Almeida/UFSC/Divulgação/ND

Ao mesmo tempo, a nota condenou a ação de “grupos organizados” que promovem “invasões a espaços educacionais e atitudes que claramente expressam o desconhecimento da realidade institucional, maculando a imagem da UFSC”.

Participe do grupo e receba as principais notícias
de política na palma da sua mão.
Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os
termos de uso e privacidade do WhatsApp.
+ Recomendados
+

Política 442p43

Política

Fórum Parlamentar dos Brics discute IA, clima e governança global no Congresso Nacional g3y3a

O Fórum Parlamentar dos Brics acontece de 3 a 5 de junho no Congresso Nacional e reúne parlamentares ...

Política

Deputadas estaduais de São Paulo recebem ameaças por e-mail 206tx

Segundo nota conjunta das parlamentares, foi um ‘ataque misógino, racista e capacitista’; mulheres o ...