O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que morreu na manhã deste domingo (16), terá uma homenagem da prefeitura e um cortejo pelas principais vias da cidade até a Avenida Paulista.
Covas morreu neste domingo, às 8h20, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em consequência do agravamento de um câncer diagnosticado em outubro de 2019. O corpo foi levado para o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, para uma homenagem de familiares e amigos mais próximos no espaço monumental do 3º andar, às 13h.

A entrada para a cerimônia ficou restrita aos convidados da família, para não aglomeração, por conta das restrições sanitárias impostas pela pandemia.
Depois, em carro aberto, o corpo de Bruno Covas percorre em cortejo algumas das principais vias do centro até a Avenida Paulista. Por fim, será sepultado na cidade de Santos, terra natal do prefeito, em cerimônia restrita à família.
O percurso do cortejo a pelo Edifício Matarazzo, Viaduto do Chá, a Praça Ramos de Azevedo, a rua Conselheiro Crispiniano, o Largo Paissandu, a avenida São João, avenida Ipiranga, a rua da Consolação, o túnel José Roberto Fanganiello Melhem, a avenida Paulista e a Praça Oswaldo Cruz.
Confira aqui a cobertura ao vivo do cortejo na Record News:
Luta contra o câncer f1nh
Covas lutava desde 2019 contra um câncer na cárdia e no fígado e estava internado desde o último dia 2, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde realizava o tratamento contra a doença.
No entanto, a doença se agravou e na noite de sexta-feira (14), um boletim médico informou que seu quadro era irreversível.
O tucano havia se afastado por 30 dias das funções na prefeitura no dia 3 de maio para se dedicar completamente aos cuidados médicos. Desde então, a gestão paulistana ficou sob responsabilidade do vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB). Ainda assim, o prefeito era informado das decisões sobre a cidade durante a internação.
Covas havia sido internado um dia antes de seu afastamento. Em seguida, foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e intubado, após a descoberta de um sangramento no estômago.
Dias depois, Covas publicou nas redes sociais uma foto no quarto do hospital ao lado do filho, Tomás, de 16 anos. Na ocasião, agradeceu as mensagens de apoio da população e demonstrou otimismo no avanço do tratamento.
Mesmo durante a pandemia, Covas não havia se ausentado da agenda de prefeito, preferindo conciliar as atividades políticas com o tratamento. Durante o período mais rígido do isolamento social, decidiu se mudar para a sede da prefeitura.
Entrou no fim de março e só voltou a dormir na própria casa no início de junho, depois de 70 dias, quando começou a flexibilização. Dias depois, contraiu Covid-19 e permaneceu em quarentena, trabalhando em casa. Durante a campanha para a prefeitura, também se manteve em atividade e foi às ruas.