Farra das Diárias: Dez anos depois, cinco deputados já morreram, mas 11 continuam na Alesc 2t4y1t

Veja um balanço com base nas informações do Tribunal de Contas do Estado, que reabriu as investigações sobre o suposto uso indevido das diárias por deputados e servidores públicos 5i1to

Há um ditado que diz: “entre mortos e feridos salvaram-se todos”.

Esse adágio popular se aplica aos investigados na suposta Farra das Diárias da Alesc, que teria começado a ser perpetrada há mais de dez anos e ainda está sem punição.

Alguns deputados sob acusação já morreram.

Outros foram feridos, abatidos pelo eleitor nas urnas e não exercem mais mandatos.

Há também quem tenha ascendido na carreira e mais alguns que continuam pisando no exclusivo tapete vermelho do Legislativo estadual.

Veja um balanço da Farra das Diárias 3o1y15

Fonte: TCE-SC - Arte: Altair Magagnin/ND
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Fonte: TCE-SC - Arte: Altair Magagnin/ND

Dez anos depois, o TCE-SC (Tribunal de Contas) decidiu ampliar a investigação contra deputados estaduais catarinenses por uso ilegal de diárias da Alesc (Assembleia Legislativa) em viagens nacionais e internacionais.

A decisão foi tomada na sessão de 23 de agosto, mas só foi publicada na edição de 26 de outubro do “Diário Oficial do TCE”.

A auditoria foi aberta em dezembro de 2011 para apurar gastos entre janeiro de 2009 e julho de 2011. Sete deputados receberam diárias acima de R$ 250 mil no período.

Em 2009, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina gastou 246% a mais com diárias do que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Em 2010, no mesmo comparativo, o valor foi 317% superior.

Depois de uma década, o TCE voltará a se debruçar sobre duas tabelas com diárias de viagens nacionais e internacionais “sem comprovação de desempenho de atividade de interesse institucional”.

A terceira tabela – que pode gerar implicações criminais – traz pagamento de diárias “com a apresentação de notas fiscais inidôneas”.

Os conselheiros decidiram abrir investigações sobre cada um dos parlamentares supostamente beneficiados.

Ministério Público também acompanha o caso 1e284w

Assim como o Tribunal de Contas, o MP-SC (Ministério Público) também investiga a eventual farra das diárias.

Em maio de 2016, a então subprocuradora-geral de Justiça, Vera Lúcia Ferreira Copetti, emitiu um parecer afirmando que haviam “possíveis atos de improbidade istrativa cometidos por parlamentares, ou de condutas que dão ensejo a ressarcimento ao erário”.

Com reportagem de Lúcio Lambranho

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