Estado reconhece calamidade pública em três cidades do Alto Vale do Itajaí 2q46v

Presidente Getúlio, Ibirama e Rio do Sul tiveram seus decretos homologados por Moisés nesta segunda-feira (28); decretos dde emergência de Aurora, Lontras e Vidal Ramos também foram confirmados

O governo do Estado homologou os decretos de calamidade pública por conta das chuvas de três cidades do Alto Vale do Itajaí: Presidente Getúlio, Ibirama e Rio do Sul.

Vista aérea de região atingida por enxurrada em Presidente GetúlioLocalidade de Presidente Getúlio atingida por deslizamento – Foto: Divulgação / Defesa Civil SC

Além destes, também foram reconhecidos os decretos de emergência dos municípios de Aurora, Lontras e Vidal Ramos. Todos os decretos foram publicados no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (28).

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As três cidades mais atingidas pelas chuvas de 16 de dezembro também já tinham tido os decretos de calamidade reconhecidos pelo Governo Federal na última semana. Com o reconhecimento pelo Estado, os municípios terão mais facilidade no o a recursos e na contratação de serviços.

Solução emergencial 4e2539

Presidente Getúlio, a cidade mais atingida, recebeu R$ 14,2 milhões do Governo Federal e deve receber ainda mais R$ 6 milhões, de acordo com o prefeito Nelson Virtuoso (MDB).

“O reconhecimento da calamidade ajuda muito, facilita para buscar recursos e também fazer contratações para recuperação da cidade. Temos mais de 50 pontes destruídas, bueiros que foram levados, algumas vias ainda dos fundos do bairro Revólver estão sem o, então facilita para fazer esse trabalho”, afirma.

Imagem mostra três bombeiros de costas, caminhando sobre uma rua coberta por lama após a enxurrada em Presidente Getúlio. Ao fundo aparecem algumas casas e as montanhas que formam o Vale do ItajaíBombeiros atuam em ações de resgate e limpeza em Presidente Getúlio – Foto: CMBSC/Divulgação/ND

Segundo Virtuoso, os R$ 20 milhões da União devem ser suficientes para os reparos emergenciais, como recuperação de pontes e vias públicas e reabertura de os do município.

Porém, o cálculo total do prejuízo ainda está sendo feito, já que muitos prédios públicos também sofreram danos, além das casas dos cidadãos. A cidade pretende finalizar o levantamento até esta quarta-feira (30), para enviar a documentação à Defesa Civil Nacional e garantir o recebimento dos recursos ainda em 2020.

Prejuízo de R$ 20 milhões 4wf4z

A cidade de Ibirama, que também foi gravemente atingida, estima que os prejuízos com a enxurrada cheguem a R$ 20 milhões. Para a recuperação, o Governo Federal já reou R$ 10,5 milhões. Os outros R$ 5 milhões ainda estão em análise em Brasília.

Para o prefeito Adriano Poffo (MDB) o reconhecimento da calamidade pública pelo Estado vai facilitar ainda mais a chegada de recursos para que a cidade possa se recuperar.

Chuvas que atingiram Alto Vale do Itajaí nesta quinta-feira (17) deixaram rastro de destruição. Na imagem, moradores de Ibirama retiram acúmulos de águas das vias – Foto: Nicole Correa/Defesa Civil Ibirama/Divulgação/NDChuvas que atingiram Alto Vale do Itajaí nesta quinta-feira (17) deixaram rastro de destruição. Na imagem, moradores de Ibirama retiram acúmulos de águas das vias – Foto: Nicole Correa/Defesa Civil Ibirama/Divulgação/ND

“Facilita a chegada de recursos, facilita a contratação de empresas para trabalhar na cidade e também a liberação de outros auxílios para os moradores que foram atingidos, como uma possível liberação do FGTS. O Estado também já anunciou empréstimos a juro zero para os atingidos por meio do Badesc. Então, o decreto de calamidade pública vem com esse sentido, de conseguir recursos mais rápido e de fazer contratações mais céleres”, aponta.

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Para o prefeito de Rio do Sul, José Thomé (PPSD), a homologação do decreto de calamidade pública mostra que os governos Estadual e Federal estão solidários com a população das cidades atingidas.

“Tivemos pelo menos dois encontros com o governador Carlos Moisés, colocando nossas preocupações com relação a burocracias para rees de recursos, pois em eventos ados houve muita demora ou a resposta foi pouco efetiva. A ajuda humanitária foi bastante ágil e no momento certo. Agora chegou o momento de reconstruir.”

Ruas ficaram alagadas e pontes foram destruídas em Rio do Sul – Foto: Reprodução/Redes sociaisRuas ficaram alagadas e pontes foram destruídas em Rio do Sul – Foto: Reprodução/Redes sociais

A cidade já cadastrou um plano de ação com 15 ações específicas onde serão aplicados os R$ 3,4 milhões que já foram garantidos pela União.

Entre as obras estão a reconstrução de pelo menos 14 pontes no bairro Valada São Paulo – um dos mais atingidos na cidade – e a recuperação de uma série de ruas que tiveram danos. Será realizada ainda a limpeza de redes de drenagem em diversos bairros da cidade e outras ações de limpeza em geral.

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