Em defesa de Bolsonaro, PL anuncia paralisar votações na Câmara: ‘Não vamos abaixar a cabeça’ 3r606x

Partido promete usar mecanismos para atrasar ou impedir a votação de propostas na Câmara dos Deputados 6w1e63

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara dos Deputados, anunciou na quarta-feira (26) que a bancada do partido vai entrar em regime de obstrução. A medida seria uma forma de protesto ao julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado.

Líder do PL na Câmara anuncia obstrução após Bolsonaro virar réu. Na imagem, Sóstenes Cavalcante aparece centralizado, falando em microfone no plenário, ao lado de outros parlamentares do PL.Líder do PL na Câmara anuncia obstrução após Bolsonaro virar réu – Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados/ND

A obstrução é um recurso utilizado por parlamentares para impedir o prosseguimento dos trabalhos no plenário. Os mecanismos mais utilizados são pedidos de adiamento de discussão e da votação de propostas, além da saída do plenário para evitar o quórum mínimo para deliberação de um projeto.

“Se pensaram que íamos abaixar a cabeça, hoje já começamos a obstrução na Câmara. Hoje aqui, na Câmara, ninguém vai fazer nada. Não houve Ordem do Dia. E nós vamos continuar nessa trincheira da luta pela democracia”, afirmou Sóstenes na Câmara.

Para Sóstenes, há uma tentativa de calar políticos de direita. “Nós não vamos deixar nem as ruas, nem as redes sociais. Podem tentar censurar à vontade. Nós sabemos usar as redes sociais não porque fazemos fake news, mas porque falamos a verdade”, declarou.

Deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) vê tentativa de calar políticos de direita no Brasil. Na imagem, ele aparece centralizado, com expressão séria, em sessão da Câmara.Deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) vê tentativa de calar políticos de direita no Brasil – Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados/ND

“O que nós estamos vendo agora é um superpoder, o STF se sobrepondo aos demais poderes. Aliás, isso virou uma aliança do Executivo de suprema esquerda com o Supremo Tribunal Federal. Isso é inissível na nossa Constituição”, acrescentou o deputado.

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