Na teoria, a empresa Ceon Tecnologia estaria disposta a apresentar os contratos que firmou com órgãos públicos. “Documentação pode ser facilmente ada e, se for o caso, pode ser levada a público”, traz o trecho da nota. Mas, na prática, não é bem assim.

Procurada nesta terça-feira (5), a defesa da Ceon – empresa contratada pelo governo do Estado com o nome Iosec – os documentos serão levados primeiro às autoridades policiais. Inclusive, a empresa solicitou o ao “suposto inquérito” que investiga eventuais irregularidades no contrato.
O que a empresa tem a ver com a crise na Polícia Civil t1e1k
O delegado Akira Sato teria se sentido coagido com um pedido para substituir o delegado Rodrigo Schneider, chefe da Cecor (Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção), responsável pelas Decor (Delegacias de Polícia Especializadas no Combate à Corrupção).
As investigações no caso de suposta corrupção em uma licitação no Porto de São Francisco do Sul estariam sob coordenação de Schneider.
O deputado estadual Ivan Naatz (PL) anunciou que pretende convocar Akira Sato, ou seu sucessor, para explicar este fato. Naatz falou em “uma empresa de coronéis para fraudar o governo”.
A empresa responsável pelo contrato, que na época se chamava Iosec e hoje se chama Ceon, negou que haja qualquer tipo de irregularidade.
Oficialmente, a saída de Akira Sato do cargo foi atribuída a problemas de saúde.
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