A possibilidade de filiação do senador Dário Berger, do MDB, e do ex-deputado federal Jorge Boeira, do PP, no PSB, foi um dos temas analisados durante o Encontro Nacional do Partido Socialista Brasileiro, realizado ontem em Brasilia.
Vignatti e a nova fase do PSB em SC – Foto: Lê NoticiasO evento contou com a presença do presidente do PSB em Santa Catarina, ex-deputado federal Cláudio Vignatti, que fez um relato sobre o crescimento do partido no Estado, com projeções sobre as conversações com lideranças e parlamentares de diferentes partidos.
Há expectativa crescente sobre as novas adesões, especialmente, de Berger e Boeira, uma vez que se ocorreram estas filiações, o PSB poderá contar com deputados estaduais no inicio do próximo ano, quando uma janela será aberta pela legislação eleitoral, permitindo mudança de partido sem qualquer punição.
No encontro do PSB, o presidente nacional Carlos Siqueira, elogiou o trabalho de Vignatti em Santa Catarina, destacando que pela primeira vez há afinidade entre as diferentes instâncias partidárias. O PSB, como se recorda, enfrentou várias crises e teve vários presidentes no Estado.
A hipótese de Dário Berger filiar-se ao PSB foi itida pelo presidente Carlos Siqueira. O PT está negociando um candidato a vice do PSB para selar uma aliança nacional, com reprodução nos Estados.
Conversações concretas incluem o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, que está tratando de sua inscrição no PSB para ser o vice de Lula da Silva.
Se tal não ocorrer, a segunda alternativa seria o senador Dário Berger. Raciocinam os petistas e os socialistas, que Lula precisa de um líder de expressão o sul do Brasil. Berger poderia preencher este vazio para neutralizar o prestígio de Bolsonaro na região, em especial, em Santa Catarina.
A segunda opção seria a candidatura de Dário Berger ao governo, liderando uma aliança com partidos de esquerda.
O que parece cada vez mais certo é a saída de Berger do MDB.
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