Conheça os nomes mais cotados para ministros do governo Lula 6b361a

Próximo presidente deve elevar de 23 para 33 o número de ministros; comando das pastas devem ser negociado com frente ampla 5e1i

O presidente eleito com 50,9% dos votos válidos no segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir com partidos e aliados nos próximos dias para definir a composição do futuro governo. As informações são do portal R7.

A composição da Esplanada dos Ministérios deve aumentar dos atuais 23 ministérios para ao menos 33 – Foto: R7/Divulgação/NDA composição da Esplanada dos Ministérios deve aumentar dos atuais 23 ministérios para ao menos 33 – Foto: R7/Divulgação/ND

Conforme o site de notícias, durante toda a campanha eleitoral, Lula resistiu à pressão de apresentar nomes, mas indicou que novas pastas devem ser criadas ou recriadas a partir de 2023.

Caso o discurso ocorra como prometido, Lula vai escolher ministros para compor as pastas como da Mulher, Segurança Pública, da Igualdade Racial, dos Povos Originários, da Cultura, da Pesca, do Planejamento, da Fazenda, da Indústria e do Desenvolvimento Agrário, além das que já existem na Esplanada dos Ministérios.

Com Lula no Palácio do Planalto, a composição da Esplanada dos Ministérios deve aumentar dos atuais 23 ministérios para ao menos 33. Esse cálculo ainda é preliminar e o número pode crescer até a posse do petista. A intenção de Lula é desmembrar os gigantes da Esplanada e setorizar os temas, o que facilitaria a gestão, segundo sua equipe.

Especialistas, no entanto, dizem que quanto mais pastas para o governo gerir, mais difícil deve ficar o contato direto do presidente eleito com seus ministros. Esse fato pode comprometer a eficiência istrativa da gestão de Lula.

Além disso, a ampliação de ministérios é vista como uma forma do petista acomodar aliados, ainda mais considerando que o PT formou uma coligação com outras nove legendas para disputar a eleição no pleito deste ano.

Lula, de qualquer maneira, quer priorizar nomes próprios e conhecidos do PT. Fernando Haddad (PT), por exemplo, que foi derrotado no pleito ao governo de São Paulo, na disputa com Tarcísio de Freitas (Republicanos), não deve ser abandonado.

O professor universitário é um dos cotados para um dos ministérios da área econômica, pois Lula deve desmembrar o atual superministério chefiado por Paulo Guedes, que cuida da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior.

Concorrem ao Ministério com Haddad o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o economista Gabriel Galípolo e o ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública é outro que deve ser dividido. Para a vaga de ministro da Justiça, dois nomes são cotados: o do ex-governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino (PSB), e o do advogado e filósofo Silvio Almeida.

Simone Tebet (MDB-MS), aliada na campanha depois de perder a eleição ao Planalto no primeiro turno, é apontada como uma opção para os ministérios da Agricultura e da Educação.

Na Agricultura, ela disputa preferência com a senadora Kátia Abreu (PP-TO) e com o senador Carlos Fávaro (PSD-MT). Na Educação, também são estudados os nomes do ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT) e do ex-deputado federal Gabriel Chalita (sem partido).

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB-SP), escolhido por Lula para coordenar a transição de governo, é um nome possível para ao menos duas pastas: a da Saúde e a da Defesa. Caso ele seja indicado para algum ministério, acumularia as funções de vice-presidente e ministro.

Outro nome sondado pela campanha petista para assumir o Ministério da Saúde é o do infectologista David Uip. Dois dias antes da eleição, o médico desfiliou-se do PSDB após 27 anos no partido.

Ele disse que a decisão de deixar o partido não tem relação com seu futuro no governo petista e comentou que, embora saiba que é um dos cotados para a Esplanada dos Ministérios, ainda não foi procurado por Lula ou pelo PT.

No Ministério do Meio Ambiente, dois nomes também estão no radar de Lula: Marina Silva (Rede), que foi eleita deputada federal por São Paulo e já comandou a pasta, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que foi um braço forte do petista na campanha no Norte do país.

Para a Casa Civil, Lula sinalizou que tem preferência por um nome de confiança e com experiência na articulação com outros ministros, governadores e com o Congresso Nacional. Para essa pasta, são cotados os nomes do ex-governador do Piauí e senador eleito Wellington Dias (PT) e do governador da Bahia, Rui Costa (PT).

*As informações são do portal R7.

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