“Ensino técnico e infraestrutura são essenciais para Santa Catarina”, é o que diz o candidato ao Senado Federal em Santa Catarina, Jorge Seif (PL), em entrevista ao programa SC no Ar, da NDTV, nesta quarta-feira (28).

O produtor rural afirma que a condição das rodovias federais que atravessam o Estado, especialmente no Oeste catarinense, são um desafio ao empresariado. Ele defende que é urgente trazer mais recursos, por meio do governo federal, trabalhando no Senado e na Câmara dos Deputados.
“A BR-282, BR-280, 101, 470… Nossas rodovias hoje são realmente um entrave para o crescimento econômico do nosso Estado”, destaca.
Além da infraestrutura, o empresário afirma que o ensino técnico é um grande problema, porque diz que o Estado tem vagas sobrando, mas falta mão de obra qualificada.
Ele explica que o “problema é que a nossa juventude, muitas vezes, sai do ensino médio sem saber fazer nada, se preparando para o vestibular, para depois que se formarem começarem a trabalhar”.
Para resolver essa questão, o candidato compara o modelo alemão de ensino. “Do ensino médio deles, eles saem e fazem o ensino profissionalizante. Já ocupa algum posto de trabalho, ajudando da família. Ganham gosto pelo trabalho, pela meritocracia e continuam trabalhando e estudando nas faculdades”, pontua.
Críticas e polêmicas 4z1s5a
A apresentadora Márcia Dutra questionou o candidato sobre algumas críticas e polêmicas que envolveram o candidato ao longo de seu tempo à frente da Secretaria da Aquicultura e Pesca, como a aprovação de medidas que teriam favorecido a sua família, que trabalha com pesca há 40 anos.
O candidato, então, afirma que críticas são naturais e uma medida, em especial, tratava-se de uma demanda de mais de 15 anos do setor pesqueiro, que beneficiou mais de 300 embarcações no país.
“Quando é lançada as redes no mar, os cardumes vêm misturados, não vem uma única espécie. Então, quando vinham esses pescados misturados, os pescadores chegavam no porto e eram multados pelo Ibama, pela Polícia Ambiental. Tinha um pleito de mais de 15 anos do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Rio de Janeiro, para que a legislação fosse atualizada, para que junto das espécies pudessem vir outras espécies”, detalha.
“E lógico, como nós temos barcos, algumas embarcações nossas também foram beneficiadas, mas não foi uma lei para a minha família, foi uma lei que beneficiou mais de 300 embarcações no Brasil.”
Já em relação à nomeação de sua cunhada para um cargo público no Rio de Janeiro e a posição de gerente de sua esposa, Catiane Seif, na autarquia Embratur, o candidato explicou que não interferiu em nenhuma situação.
Segundo ele, sua esposa ou por um concurso na Controladoria Geral da União. Sobre sua cunhada, o empresário diz que não tem contato com a família da esposa e só soube que ela iria assumir um cargo público por meio da imprensa.
Outras propostas 1k5s38
Seif afirma que é necessária uma série de reformas na istração pública. “Não é possível que nós continuemos pagar tantos impostos. Reforma istrativa, outra necessidade, não é possível nós continuarmos com funcionários públicos para entregar cartas. Privatização. São propostas essenciais”, defende.
O pacto federativo também é uma bandeira levantada pelo candidato. “Santa Catarina é um dos cinco estados que mais manda dinheiro para Brasília. E quando volta esse retorno financeiro, nós estamos lá na 24ª posição. Então, são propostas básicas para realmente Santa Catarina evoluir”, complementa.
Ele reforça que foi convidado pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL) para ser um aliado no Senado Federal caso seja eleito.
Jorge Seif (PL) 652d10
Jorge Seif Júnior, de 45 anos, nasceu no Rio de Janeiro (RJ), é casado, pai de dois filhos e mora em Itajaí desde 1999. É produtor rural de família tradicional de atividades de pesca há mais de 40 anos.
Na pesca industrial, possui vivência em compra, venda, logística e industrialização de pescados. É bacharel em istração e Marketing pela Univali (Universidade do Vale do Itajaí).
Iniciou a carreira pública como Secretário de Aquicultura e Pesca, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo Jair Bolsonaro. Filiou-se ao PSL em 2019, mas deixou o partido em 2021 para integrar o PL.