Em um evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), nesta quarta-feira (29), a senadora e pré-candidata à Presidência, Simone Tebet (MDB), declarou que se colocou na disputa eleitoral como defensora da população em situação de rua e das famílias que “estão procurando comida no lixo, como víamos nos anos 1990”.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), também vão discursar na Confederação.

Durante seu discurso, a senadora também afirmou que deseja realizar “um governo afetivo” para retomar o crescimento econômico do Brasil, com “a iniciativa privada como parceira”.
“Vivemos no melhor país do planeta. Temos condições de oferecer melhores condições a todos. Com amor, é possível reconstruir o Brasil”, disse Simone, após destacar que o País precisa sair do mapa da fome.
A senadora defendeu a preservação da floresta amazônica e mencionou as indústrias de fertilizantes, falando em “trazer a iniciativa privada como parceira” para investimentos no setor de energia sustentável.
Em um determinado momento do discurso, onde ela comenta sobre a luta de sua mãe durante o movimento “Diretas Já”, Simone Tebet também criticou o atual governo, por “políticas negacionistas” e “desconhecimento de grandes problemas do País”.
“Nunca imaginei que tivéssemos tanto retrocesso civilizatório”, afirmou a senadora, que também se comprometeu a concretizar a reforma tributária nos seis primeiros meses de governo, caso seja eleita.
Estratégia de paz e amor 4229t
A pré-campanha da senadora Simone Tebet tem a estratégia de levar uma mensagem da esperança e paz para o Brasil, tentando romper a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente atual, Jair Bolsonaro (PL).
Os aliados de Simone reúnem pessoas do MDB, do PSDB e do Cidadania, grupo que se auto intitula o “centro democrático”.
De acordo com informações do portal Terra, o MDB encomendou uma pesquisa, que identificou um eleitorado com sentimentos de decepção e angústia com a situação do país.
Segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados responsabiliza não apenas a pandemia de Covid-19, mas também o chefe do Executivo, pela crise no Brasil.
De acordo com o Terra, o MDB acredita que quando iniciar o horário eleitoral na TV e no rádio, em agosto, a senadora Simone pode crescer -em número de apoiadores-, pois o eleitorado que ainda tem dúvidas “busca um candidato que represente uma novidade, mas com experiência”.
As informações são do Terra e do Estadão*