Paulo Rolemberg

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Chapa pura do PL gera ruído entre aliados; e mais: presidente do TJSC responde ataques ao STF 25611i

No tabuleiro da eleição de 2026: o PL deve lançar dois nomes ao Senado em Santa Catarina, um indicado por cada liderança.  6uh3a

Bolsonaro e Jorginho Mello vão definir os nomes do PL para a disputa do Senado em SCJorginho Mello se reuniu com Bolsonaro – Foto: Internet/Reprodução/ND/Arquivo

A semana em Brasília foi movimentada para a política catarinense. A reunião entre o governador Jorginho Mello e o ex-presidente Jair Bolsonaro pode ter selado um entendimento estratégico que muda o tabuleiro da eleição de 2026: o PL deve lançar dois nomes ao Senado em Santa Catarina, um indicado por cada liderança.

No acerto, o nome do governador é o da deputada federal Caroline de Toni; já Bolsonaro trabalha para emplacar Carlos Bolsonaro, seu filho e vereador no Rio de Janeiro. A leitura imediata é que a reeleição de Jorginho começa a se estruturar com uma chapa majoritária praticamente pura: PL no governo, PL nas duas candidaturas ao Senado.

Isso fortalece a narrativa da direita unida sob o bolsonarismo no Estado e evita disputas internas no próprio partido.

Mas a boa notícia para o núcleo duro do governo traz junto um problema de difícil solução. Com as vagas ao Senado ocupadas pelo PL, resta apenas a vice na coligação. MDB, PP, Republicanos e outras legendas que vinham conversando com o governo terão que disputar uma única cadeira. O risco de frustração é real — e nomes de peso como a deputada federal Júlia Zanatta (PL) e o ex-senador Esperidião Amin (PP) já ficam sem espaço na majoritária.

Para alguns, isso significa o fim da linha; para outros, o início de novas articulações. A tensão aumenta. Com pouco a oferecer, o governo pode enfrentar baixas em sua base de apoio. Lideranças insatisfeitas já falam em buscar protagonismo em outros projetos — e o principal deles, naturalmente, é o do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), que vem costurando alianças e se consolidando como o antagonista natural de Jorginho.

A equação do governador, agora, exige mais do que cálculo partidário: requer equilíbrio político. O movimento de força feito em Brasília pode garantir unidade no discurso, mas corre o risco de fragmentar a base. A disputa real, ao que tudo indica, já começou.

Sob a batuta 1y6v5a

Em Criciúma, o palco estava montado para o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, mas o evento teve um verdadeiro maestro: o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Julio Garcia (PSD), que mostrou o peso de sua liderança.

Não à toa, subiram ao palco os deputados federais Vampiro (MDB) e Geovania de Sá (PSDB). O recado que ecoou por todo o Estado foi claro: João, pré-candidato a governador, Salvaro como pré-candidato a vice. Até quem não estava prestando atenção entendeu a mensagem. O marasmo que marcou os últimos meses da política catarinense parece estar com os dias contados.

Demarcação 2n2t4

O deputado estadual Padre Pedro Baldissera (PT) criticou o projeto aprovado no Senado que anula demarcações de terras indígenas em Santa Catarina, incluindo as áreas Morro dos Cavalos (Palhoça) e Toldo Imbu (Abelardo Luz). Segundo Baldissera, a medida ignora soluções mais justas e equilibradas já previstas na Constituição Estadual.

O parlamentar defende reassentamento ou indenização para agricultores de boa-fé, promovendo justiça tanto a indígenas quanto a colonos. O deputado lembrou que a PEC 03/2003, de sua autoria, oferece esse caminho: “O Estado deve atuar com justiça social e responsabilidade”.

Independência 2c1a3o

Durante a abertura do Seminário Regional da Magistratura Catarinense, em Blumenau, o presidente do TJSC, desembargador Francisco Oliveira Neto, fez um firme alerta contra os ataques ao Supremo Tribunal Federal.

“Na hora que alguém ataca um ministro do STF, está nos atacando também. Estão atacando a nossa independência”, afirmou. Para o magistrado, a unidade da Justiça impõe a responsabilidade de defender a integridade institucional de todos os seus membros. O evento reúne juízes de várias comarcas e promove reflexões sobre o papel do Judiciário no cenário atual.

Sessão magna 4c201f

O Iasc (Instituto dos Advogados de Santa Catarina) realizará uma sessão magna na próxima quarta-feira (11), às 17h30, no auditório do TCE/SC. Na ocasião, será firmado um Acordo de Cooperação Técnica entre as duas instituições, com foco em programas e ações jurídicas, culturais e técnicas de interesse comum.

Durante a solenidade, o presidente do TCE, conselheiro Herneus de Nadal, será homenageado com o título de Sócio Benemérito do Iasc. O advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho também será agraciado com a Comenda Conselheiro Manoel da Silva Mafra.

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