*interino Diogo de Souza
Os vereadores aprovaram com 14 votos favoráveis – dois votaram contrários e outros dois abstiveram-se – a denúncia por infração ética-disciplinar contra o parlamentar licenciado Maikon Costa (PL).

O pedido foi protocolado pelo suplente do partido, vereador Sargento Mattos, na sessão ordinária da segunda-feira (26). O vereador proponente, é importante lembrar, não vota.
Outros quatro vereadores não estiveram presentes na sessão que resultou em 14 votos favoráveis e, dessa forma, o Conselho de Ética vai apurar a conduta do vereador titular e que está licenciado até o dia 30 de dezembro.
Segundo reado pela assessoria da casa, o conselho conduz a abertura do processo istrativo contra Maikon Costa. Um relator será escolhido, testemunhas serão arroladas e, ao final, um parecer será levado ao plenário.
Os procedimentos, segundo a legislação, preveem de uma advertência até uma cassação, em último caso.
Entenda o caso 5n2h5g
Conforme trazido pelo vereador Mattos, na sessão da última segunda-feira, o “estopim” teria acontecido na última sexta-feira (22), quando os parlamentares tiveram que ser contidos por testemunhas do desentendimento.
“O cúmulo dessa escalada de lesão de direitos, se deu na última sexta-feira que eu tive a sala invadida pelo titular, afrontas, ameaças dentro da sala que foi cedida a mim para trabalhar”, manifestou o vereador que é policial militar da reserva. O vereador afirmou que registrou um boletim de ocorrência acerca do caso.
Mattos, no espaço do grande expediente, revelou que tem sido “perseguido” pelo vereador licenciado e que não tem conseguido, sequer, despachar do gabinete.
O que diz o vereador acusado 3s3g5r
A coluna Bom Dia entrou em contato com o vereador licenciado, Maikon Costa, que explicou que o episódio relatado pelo vereador Mattos se deu “no gabinete da presidência” e que trata-se de “local de o público a todos os cidadãos”.
Questionado sobre impedir o substituto de trabalhar, Maikon se defendeu e disse que “o gabinete está todo a disposição dele”.
Confira a nota
Diferentemente de outros ocupantes da mesma posição, que não permitem a alternância de suplentes, sempre dei prioridade ao rodízio para proporcionar oportunidades e demonstrar respeito pelo sufrágio universal. Em resumo, a posse de Mattos não teria ocorrido sem o meu consentimento, além de ser um gesto importante que permitiu sua aposentadoria antecipada das fileiras da Polícia Militar.
É natural que um suplente acompanhe as atividades do titular, mantendo as agendas positivas, pautas e reuniões previamente agendadas e planejadas. No entanto, Mattos optou por deixar de lado um trabalho sério e dedicado para focar em sua agenda pré-eleitoral. Isso demonstra três coisas: que não impomos restrições à sua titularidade e, em segundo lugar, uma ingratidão sem precedentes, e terceiro falta de compromisso com a cidade.
É notável que Mattos tem demonstrado um alto grau nervosismo, especialmente após receber críticas por ser policial e ter feito críticas contundentes na tribuna à operação da polícia civil que resultou na prisão de um servidor da prefeitura envolvido em propina.
Além de sua atitude agressiva e ameaçadora em relação a mim, existem outros fatos com terceiros, como poderemos comprovar posteriormente com evidências concretas. Neste momento, estamos avaliando as medidas legais apropriadas a serem tomadas tanto no âmbito civil quanto no âmbito criminal.
Desejo a Mattos um sábio fim de mandato neste última semana e uma reflexão sua agem no parlamento municipal e principalmente no que isso agregou para cidade.
“Quem pratica a bondade, tem que ter a coragem de ar a ingratidão.”