“Palestina livre” e “vidas palestinas importam” foram apenas dois entre diversos cartazes expostos no ato de solidariedade aos palestinos ocorrido no Centro de Florianópolis, na tarde desta sexta-feira (27).

Em todo o país, os atos estão sendo convocados pelo Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino. Na capital catarinense não foi diferente.
Centenas de pessoas se reuniram em frente à Catedral, com bandeiras da Palestina estendidas pela escadaria, buscando expor a situação vivida pelos palestinos diante da guerra que ocorre entre Israel e o Hamas.
Segundo os organizadores, a palavra de ordem do encontro é “paz”. Eles pedem cessar-fogo imediato na faixa de Gaza, onde Israel intensifica as operações terrestres contra o Hamas desde a semana ada.
Desde o dia 7 de outubro, pelo menos 7.326 palestinos, incluindo 3.038 crianças, foram mortos em ataques israelenses em Gaza, conforme o Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas.
Ainda na tarde desta sexta (27), a Assembleia Geral da ONU aprovou resolução que pede cessar-fogo humanitário na guerra entre Israel e Hamas.
Solidariedade à Palestina 74810
Descendente de palestinos, a advogada Jamila Hussein, conta a história de seus pais que tiveram que fugir da guerra em busca de uma vida digna.
“Eles foram expulsos das suas terras, proibidos de viver onde eles nasceram e cresceram. Sou brasileira, mas sempre tive uma forte ligação por querer conhecer a terra dos meus pais e eu não posso. Esse impedimento de conhecer a terra do meu avô, as histórias que os meus pais contam, onde eles andavam, viviam… A gente é impedido de ver a nossa terra”, declarou Jamila.
“Estamos todos aqui, com certeza em busca da paz, em busca de uma Palestina verdadeiramente livre”, finaliza a advogada.
Vereador presente 483w6i
Afrânio Boppré (PSOL), vereador de Florianópolis, esteve no ato e destacou a importância da mobilização.
“Nós estamos aqui para prestar solidariedade, em nome da paz. Nós sabemos da importância e da presença da comunidade palestina em Florianópolis, e do envolvimento deles com o município, com a opção que fizeram por morar no Brasil. A guerra não é a solução”, frisou.