Após morte de Bruno Covas, Ricardo Nunes assume definitivamente prefeitura de SP 642c6x

Covas morreu neste domingo (16) aos 41 anos, vítima de um câncer da transição esôfago-gástrica 146t3g

Com a morte do prefeito Bruno Covas, o vice, Ricardo Nunes, assume em definitivo a prefeitura de São Paulo. O combate à pandemia e a revisão do plano diretor do município estão entre os principais desafios de Nunes, que é filiado ao MDB.

Ele havia assumido a prefeitura interinamente em 2 de maio, quando Covas se licenciou, a princípio por 30 dias, para tratamento do câncer.

Ricardo Nunes assume definitivamente prefeitura de São Paulo, após morte de Bruno Covas – Foto: Marcelo Pereira/Governo de São PauloRicardo Nunes assume definitivamente prefeitura de São Paulo, após morte de Bruno Covas – Foto: Marcelo Pereira/Governo de São Paulo

Covas morreu às 8h20 deste domingo (16), aos 41 anos, em decorrência do câncer da transição esôfago-gástrica e complicações do tratamento. Em ato formal, com base na Lei Orgânica do Município, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo reuniu-se às 11h20 para declarar a extinção do mandato do prefeito Bruno Covas. Nunes decretou luto oficial de sete dias pela morte de Covas.

O empresário tem 53 anos, é casado e foi eleito para a Câmara de Vereadores de São Paulo pela primeira vez em 2012 e novamente em 2016. É filiado ao MDB desde os 18 anos. Ele declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) patrimônio de mais de R$ 4,8 milhões.

Ricardo Nunes foi presidente da Aesul (Associação Empresarial Região Sul) e fundador da Adesp (Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo). Além disso, é voluntário, há mais de 20 anos, na Sobei (Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos).

De perfil político mais conservador, Nunes, no mandato de vereador, tentou barrar menções a termos de gênero do Plano Municipal de Educação, argumentando que sexualidade não deveria ser tema nas salas de aula.

Denúncias 522l16

Reportagens do jornal Folha de S.Paulo apontam Ricardo Nunes como citado em investigação do MPSP (Ministério Público de São Paulo) para apurar relação de políticos com entidades e também aluguéis de imóveis das creches terceirizadas.

Segundo o jornal, o político é “próximo de entidades gestoras de creches terceirizadas e de donos de empresas locadoras dos imóveis onde funcionam as escolas ligadas a essas instituições.

Ainda de acordo com a Folha, Nunes foi alvo de boletim de ocorrência em caso de violência doméstica, ameaça e injúria registrado por sua mulher, Regina, em 2011.

A Agência Brasil tentou contato com o MPSP e com a assessoria do prefeito, mas não houve retorno até a publicação da reportagem.

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