Alexandre de Moraes revela planos do dia 8 de janeiro: ‘um deles era me enforcar e me prender’ 3js1n

Ministro do STF disse que manifestantes tinham planos violentos após os atos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília 4m3i15

Uma fala do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), está repercutindo nesta quinta-feira (4) sobre planos violentos que manifestantes, que depredaram a Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, tinham contra ele. Um dos planos seria prendê-lo e enforcá-lo em praça pública, segundo o próprio ministro do STF.

Ministro do STF disse que manifestantes tinham planos violentos após os atos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em BrasíliaMinistro do STF disse que manifestantes tinham planos violentos após os atos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília – Foto: Divulgação/TSE

“O terceiro (plano) defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição”, disse Alexandre de Moraes, em entrevista ao jornal O Globo.

Atos de 8 de janeiro completam 1 ano na segunda-feira 43175o

Na próxima semana, os ataques contra a sede dos Três Poderes, em Brasília, completam 1 ano. Milhares de manifestantes invadiram e depredaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.

Vidro quebrado por manifestantes em atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília - Joedson Alves/Agência Brasil
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Vidro quebrado por manifestantes em atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília - Joedson Alves/Agência Brasil
Atos de manifestantes em 8 de janeiro na praça dos Três Poderes - Joedson Alves /Agência Brasil
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Atos de manifestantes em 8 de janeiro na praça dos Três Poderes - Joedson Alves /Agência Brasil
Atos de manifestantes em 8 de janeiro na praça dos Três Poderes - Divulgação/Marcelo Camargo-Agência Brasil/ND
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Atos de manifestantes em 8 de janeiro na praça dos Três Poderes - Divulgação/Marcelo Camargo-Agência Brasil/ND
Manifestantes invadiram Congresso, STF e Palácio do Planalto. - Joedson Alves/Agencia Brasil/ND
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Manifestantes invadiram Congresso, STF e Palácio do Planalto. - Joedson Alves/Agencia Brasil/ND
Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto - Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND
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Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto - Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND
Manifestantes durante a invasão à praça dos Três Poderes em 8 de janeiro - Marcelo Camargo /Agência Brasil
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Manifestantes durante a invasão à praça dos Três Poderes em 8 de janeiro - Marcelo Camargo /Agência Brasil
Catarinense presa em atos realizados entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 - Reprodução/Redes Sociais/ND
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Catarinense presa em atos realizados entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 - Reprodução/Redes Sociais/ND
Operação Lesa Pátria investigou financiadores dos atos do dia 8 de janeiro - Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND
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Operação Lesa Pátria investigou financiadores dos atos do dia 8 de janeiro - Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND
Pastor de Blumenau, Dirlei Paiz foi um dos detidos na Operação Lesa Pátria - Redes Sociais/Divulgação/ND
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Pastor de Blumenau, Dirlei Paiz foi um dos detidos na Operação Lesa Pátria - Redes Sociais/Divulgação/ND

Vários manifestantes, inclusive de Santa Catarina, lotaram ônibus rumo ao Planalto Central para um evento chamado ‘Festa da Selma’. Posteriormente, a investigação das autoridades descobriu que, na verdade, a festa se tratava do ato violento.

Na entrevista ao jornal O Globo, Moraes afirma que outros dois planos que havia contra o magistrado era que o Exército poderia prendê-lo, levá-lo para Goiânia (GO), que fica próximo a Brasília (DF) e praticar um homicídio. O ministro ainda chegou a falar que queriam até se livrar do corpo dele.

“Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que monitorava os meus os para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão”, afirmou ao jornal.

A missão também fracassou, segundo o ministro, pois ele estava em Paris naquele dia. Em entrevista, ele recorda que foi seu filho quem mostrou a ele imagens da invasão.

Na sequência, Alexandre de Moraes diz que ligou para Flávio Dino, ministro da Justiça, perguntando como aquilo aconteceu, se a entrada de manifestantes na Esplanada era proibida.

“Foi um erro muito grande das autoridades deixar, durante o ano ado, aquelas pessoas permanecerem na frente dos quartéis”, opinou o ministro sobre o assunto.

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