Ao fazer um discurso de encerramento do ano legislativo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reagiu a pressões das redes sociais. Em sessão conjunta do Congresso Nacional, o amapaense relatou ter sido cobrado ao longo de 2019 para adotar uma “postura de enfrentamento com outros Poderes”.
Presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi cobrado para pautar no plenário um projeto de lei que prevê a prisão após condenação em segunda instância nas últimas semanas – Foto: Pedro França/Agência Senado/ND“Mas não sentei nesta cadeira para ser irresponsável, senhores congressistas”, discursou Alcolumbre, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “E ainda que pese sobre meus ombros a responsabilidade de uma outra decisão impopular, não será um tuitaço que porá em risco os rumos do país.”
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Ao longo de 2019, Alcolumbre foi pressionado para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) que investigasse integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, o número de pedidos de impeachment contra ministros da Corte disparou no Senado e foi recorde.
Nas últimas semanas, o presidente do Senado também foi cobrado para pautar no plenário um projeto de lei que prevê a prisão após condenação em segunda instância, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele, porém, decidiu aguardar a discussão da Câmara sobre o tema.
As discussões do Congresso ao longo do ano, destacou, são complexas e “não cabem nos 140 ou 260 caracteres de um tuíte”. O que o Brasil precisa, declarou, é de “foco e trabalho”.
