O caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, 33 anos, conhecido como Zé Trovão, foragido há mais de um mês no México, está com sérias dificuldades financeiras.
Está hospedado, vivendo com o mínimo que pode e contando os dias para poder voltar ao Brasil. Quem reou as informações foi a defesa do caminhoneiro.
A defesa, inclusive, protocolou recentemente uma nova petição junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar conseguir a liberdade de Zé Trovão, que foi um dos líderes dos movimentos de 7 de Setembro e paralisação dos caminhoneiros, o que gerou desabastecimento em muitas regiões do País.
“Ele quer poder voltar ao Brasil sem ser preso. Repete sempre que não é bandido e não vai ser preso. Ele não vai se entregar enquanto não tiver a liberdade assegurada”, reforça o advogado.
A própria defesa fez questão de dizer que há muito tempo Zé Trovão não critica o STF, não fala em Alexandre de Moraes, não faz vídeos citando qualquer instituição.
“Entendemos, portanto, que não movimentação nenhuma envolvendo o Supremo nem ao ministro Alexandre de Moraes”, continua o advogado.
Família em ville 2k1d19
Ainda segundo a defesa, Zé Trovão quer voltar ao Brasil para poder cuidar da família, que também estaria ando por dificuldades. “Ele tem um bebê de seis meses em casa. Precisa voltar para trabalhar e sustentar a família. Está desesperado para voltar”, argumenta.
O advogado comentou que, assim que o pedido de prisão for revogado, Zé Trovão promete se apresentar à Polícia Federal o mais rápido possível para prestar esclarecimentos.
Até lá, o caminhoneiro não sai do México, afirmou a defesa. “Mas estamos na expectativa de conseguir a liberdade”, finaliza.

Como está vivendo no México 153r2f
Enquanto isso, Zé Trovão está sobrevivendo com ajuda financeira de alguns amigos do Brasil, como empresários de ville, onde Zé Trovão morava antes de ser foragido. A família do caminhoneiro, no entanto, está em ville.
Os recursos que Zé Trovão recebia antes eram de financiamento coletivo onde recebia doações. As contas de pix onde chegavam as doações, porém, foram bloqueadas pelo Supremo, que na mesma decisão determinou o bloqueio das redes sociais do caminhoneiro.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, Zé Trovão provocou atos contra democracia e atacou instituições. A ordem de prisão veio após descumprimento de ordens judiciais. Zé Trovão chegou a dizer que se entregaria dia 7 de Setembro, o que não aconteceu.