O reconhecimento dos pequenos negócios no mundo e no Brasil 324x18

A Organização das Nações Unidas (ONU), instituiu em 2017 o Dia da Micro, Pequena e Média Empresa, demonstrando a inequívoca relevância do segmento para o mundo todo e reconhecendo o papel crucial desses empreendedores na criação dos 600 milhões de empregos necessários até 2030.

No Brasil, a importância dos pequenos negócios no cenário econômico e social é inquestionável. As micro e pequenas empresas foram responsáveis por criar 80,1% do total de empregos com carteira assinada em 2023, gerando 1,2 milhão dos 1,5 milhão de novos postos de trabalho no ano.

De janeiro a abril deste ano, mais de 1,4 milhão de novos pequenos negócios foram criados, representando 96,7% do total de 1,47 milhão de novas empresas. Isso representa um aumento de 9,1% em comparação com o mesmo período de 2023.

Santa Catarina, que possui 1.390 mil empresas, registrou a abertura de novas 39.941 de janeiro a abril deste ano. Esses números são o resultado de 77.056 constituições e 37.115 baixas.

Apesar de ocupar apenas 1,1% do território nacional, nosso estado ficou em 5º lugar no Brasil em termos de abertura de empresas, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. E agora, levamos apenas 1 dia e 7 horas para abrir uma empresa, com Florianópolis liderando com um tempo médio de apenas 5 horas.

Na Grande Florianópolis, com mais de 300 mil CNPJs, foram abertas 19 mil novas empresas de janeiro a maio. Tudo isso mostra que apoiar o segmento tem um resultado rápido na manutenção do emprego e na renda, que é revertida em impostos para investimento em setores como saúde, educação, segurança e assistência social.

Também é fundamental destacar a importância de entidades como a Ampe Metropolitana, que defendem, representam e lutam pelo melhor ambiente de negócios seja local, estadual e nacionalmente, inclusive participando de fóruns institucionais dos governos estadual e federal.

Nosso trabalho está voltado diretamente a todos que já empreendem e querem crescer, mas também para aqueles que estão começando e precisam de todo o apoio para compreender o mercado e superar os desafios, procurando justamente evitar as baixas.

Por isso, brigamos tanto pela desburocratização, pelo o ao crédito e por políticas públicas efetivas para a sobrevivência e o avanço de quem de fato é vital para o desenvolvimento local e de todo o país.