Dia Internacional da Mulher: A potência do empreendedorismo feminino em Santa Catarina 331w4p

Neste dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher, que simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. E isso não é diferente no universo do empreendedorismo feminino.

A data é, também, um momento de reflexão sobre o espaço das mulheres em todos os setores da sociedade, incluindo o mundo dos negócios, predominantemente ocupado pelos homens, mas que tem se modificado ao longo dos anos. Um bom exemplo disso são os dados do Sebrae, que demonstram que as empreendedoras representam 34,4% dos negócios formais do país, o que equivale a mais de 10 milhões de empresas.

O Observatório de Negócios do Sebrae/SC também revelou que empresas lideradas por mulheres representam 38% do total de empresas de Santa Catarina. De 484 mil empresas femininas ativas, 91% são pequenos negócios, que atuam no Estado, principalmente nos segmentos de Comércio e Serviços.

O mesmo estudo indicou que as empresárias costumam dedicar mais horas à capacitação do que os empresários, e possuem maior nível de escolaridade, com superior completo, pós-graduação, mestrado e doutorado, somando 42,4%, enquanto eles somam 35%.

Apesar de maior visibilidade nos últimos anos, as empreendedoras ainda enfrentam desafios, como a falta de o a capital e recursos, desigualdade salarial e discriminação.

Mas, os números inspiram, porque demonstram a potência da mulher para fomentar e fortalecer o empreendedorismo em Santa Catarina, gerando impactos significativos na economia, contribuindo para o aumento da produtividade, geração de emprego e renda.

Nesse sentido, a capacitação dessas empresárias e iniciativas que fortaleçam o empreendedorismo feminino no Estado, que é a essência do Programa Sebrae Delas Mulher de Negócios, também está ligada à busca pela equidade de gênero. O programa está presente em todas as regiões do Estado, com ações e eventos online e presenciais disponíveis às empresárias.

Acreditamos nos programas de desenvolvimento como chave para continuar promovendo a independência financeira de mulheres, o que contribui diretamente para a diminuição da violência e discriminação de gênero e também para o reconhecimento e remuneração do trabalho não pago, como as atividades doméstica e de cuidados, gerando uma sociedade mais igualitária.

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