Um terremoto de magnitude 6,1 na escala Richter atingiu Luzón, principal ilha das Filipinas. O tremor ocorreu nesta segunda-feira (22), deixando ao menos 16 mortos. Segundo o Conselho Nacional de Gestão de Redução de Riscos de Desastres das Filipinas (NDRRMC), há 14 desaparecidos e 81 feridos.
O terremoto foi seguido por um outro de magnitude 6,3 na província de Samar, na região central, nesta terça-feira. Ainda não há informações sobre vítimas.
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A província de Pampanga foi a mais atingida. No total, 15 pessoas morreram, segundo a governadora Lilia Pineda. Ela solicitou que o estado de calamidade fosse declarado o mais rapidamente possível.
Na cidade de Porac, onde um supermercado de quatro andares afundou, foram confirmados cinco mortos. Também em Porac, outras sete pessoas morreram vítimas de deslizamentos de terra.
Na cidade vizinha de Lubao, em Pampanga, uma avó e sua neta, de 7 anos, morreram em casa após o desmoronamento de uma parede. Em outro caso, na cidade de Angeles, foi registrada outra morte. Na província de Zambales, onde se localizava o epicentro, um menino de 6 anos foi arrastado por uma avalanche de terras no município de San Marcelino e também morreu.
Distante cerca de 60 quilômetros da capital, Manila, o tremor prejudicou transporte aéreo, ferroviário e rodoviário. Em Pampanga e Zambales ocorreram sérios danos em estradas, pontes e linha férrea. O Aeroporto Internacional de Clark permanecerá fechado até quarta-feira, dia 24, pois a torre de controle foi danificada.
Parte da Igreja de Santa Catarina de Alexandria, localizada em Porac, com data do século XVII, desabou. Na capital Manila, as aulas e o expediente nas repartições públicas estão suspenso. A intenção das autoridades é avaliar a existência de possíveis danos e a revisão da estrutura dos edifícios.
