A Dive-SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) confirmou mais duas mortes por meningite meningocócica, a forma mais grave da doença, no seu último boletim, divulgado em setembro.
Uma morte aconteceu ainda no mês de julho e outra em agosto. Com a confirmação, sobe para sete o número de mortes em decorrência da doença no Estado em 2019.
Conforme o relatório mais atualizado do órgão – com dados até 28 de agosto -, foram 32 casos de meningite meningocócica no Estado neste ano.
As duas últimas mortes foram um bebê de sete meses, em Água Doce, e um jovem de 17 anos, em Brusque.
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Os municípios que registraram a maior incidência de meningite meningocócica em Santa Catarina foram Brusque e Lages, conforme mostra a tabela abaixo:

Já em relação ao sorogrupo da meningite meningocócica, o maior número de casos foi do tipo C, totalizando dez.
Dos 32 casos confirmados, também houve nove do sorogrupo W, e seis do tipo B. O sorogrupo Y foi identificado em dois casos, e em outros cinco casos o tipo não foi identificado.
Das sete mortes, três foram pelo W, uma pelo B, duas pelo C e uma pelo Y.

Mortes por meningite bacteriana, causada pela bactéria Neisseria meningitidis: h6346
- Mulher, 18 anos, residente em Lages
- Bebê, 9 meses, residente em Jaraguá do Sul
- Mulher, 12 anos, residente em Imbituba
- Mulher, 70 anos, residente em São José
- Homem, 22 anos, residente em Criciúma
- Homem, 17 anos, residente em Brusque
- Bebê, 7 meses, residente em Água Doce
Bactéria que circula em SC é a mais letal 2r1o6g
A Dive-SC informou que só contabiliza casos de meningite bacteriana causada pela bactéria Neisseria Meningitides, por ser a forma mais grave da doença. Os 32 casos confirmados em Santa Catarina, com sete mortes, são desta subtipagem.
Em relação aos casos mais graves da doença, a bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) é transmitida por meio das vias respiratórias, no contato com secreções, gotículas do nariz e da garganta expelidas pela fala, tosse e espirro.
Na população, encontramos um grande número de pessoas que tem o causador deste tipo de meningite na garganta, mesmo sem ficar doente ou apresentar sintomas. Essas pessoas são chamadas de “portadores sãos” e transmitem a bactéria para outras pessoas pelo contato próximo (moradores da mesma casa, pessoas que compartilham o quarto ou que ficam diretamente expostas às secreções) e essas pessoas podem acabar desenvolvendo a doença.