O deputado Hugo Motta quer alterar a proposta do governo para liberação do FGTS, que começa nesta semana. A intenção do Motta, que é relator da proposta no Congresso, é permitir o saque do valor total do FGTS. Porém, esse caso seria permitido apenas aos trabalhadores que recebem salário mínimo.

Outra questão, para melhorar a saúde financeira das empresas, seria acabar com a multa adicional de 10% em caso de demissão. Esse valor não iria desonerar o trabalhador demitido, uma vez que ele se destina apenas ao poder público. No caso, a multa de 40% em cima do valor do FGTS, também pago pelas empresas, permaneceria.
“(O saque total) É uma maneira de colocar mais dinheiro na mão de quem está mais precisando e, de certa forma, incentivar um pouco mais a economia”, disse o deputado.
“Esses 10% são destinados ao fundo, ou seja, não vão para o trabalhador. É uma carga a mais para quem emprega. O objetivo é também para geração de emprego e renda”, ressaltou o relator. Para ele, reter dinheiro nas empresas ajudaria a impulsionar o mercado de trabalho.

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O deputado Hugo Motta deve apresentar o relatório sobre a Medida Provisória 889/19, que é a do FGTS, até o fim deste mês. Após a apresentação, a equipe econômica irá calcular o impacto das modificações.