Exército diz que 1,2 mil venezuelanos saíram do Brasil após violência 5v5q1b

Moradores de Roraima atacaram barracas e abrigos dos imigrantes, inclusive ateando fogo, depois que um comerciante local foi assaltado e espancado supostamente por venezuelanos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Cerca de 1,2 mil venezuelanos cruzaram de volta a fronteira do país com o Brasil, após os incidentes deste sábado (18) em Pacaraima, em Roraima, quando moradores da cidade atacaram barracas e abrigos dos imigrantes, inclusive ateando fogo, depois que um comerciante local foi assaltado e espancado. As informações são da Agência Brasil.

De acordo com as autoridades locais, não há registro de feridos entre os imigrantes. O comerciante brasileiro que sofreu uma tentativa de assalto, supostamente por um grupo de venezuelanos, permanece internado em Boa Vista, e seu estado de saúde é estável.

Venezuelanos observam os restos de suas roupas, alimentos e objetos que foram queimadas por moradores de Pacaraima - Avener Prado/Folhapress
Venezuelanos observam os restos de suas roupas, alimentos e objetos que foram queimadas por moradores de Pacaraima – Avener Prado/Folhapress

A rodovia BR-174 chegou a ser bloqueada por algumas horas ao longo dia. A informação foi confirmada neste domingo (19) pelo Exército, que integra a Operação Acolhida, uma força-tarefa logística e humanitária para tratar da crise migratória na Venezuela.

As famílias venezuelanas que decidiram retornar ao país natal conseguiram atravessar a fronteira em segurança e com a integridade física garantida, informou o Exército.

O posto de identificação e recepção da Polícia Federal na fronteira, que chegou a ficar fechado ontem por questões de segurança, funciona normalmente neste domingo.

PREVENÇÃO E COMBATE A ILÍCITOS

“As Forças Armadas vão continuar cumprindo sua missão na área de fronteira com a Operação Acolhida e a Operação Controle, tanto em ação humanitária quanto em prevenção e combate a ilícitos transfronteiriços. Trabalham em prol da sociedade brasileira e repudiam atos de vandalismo e violência contra qualquer cidadão, independentemente de sua nacionalidade”, afirmou o Exército, em nota.

A chancelaria da Venezuela se pronunciou sobre os incidentes e pediu que o governo brasileiro garanta a segurança de seus cidadãos.

Em Brasília, o presidente Michel Temer comanda – no Palácio da Alvorada – uma reunião de emergência com ministros para avaliar a situação na fronteira.

Até o fechamento desta matéria, a reunião ainda estava em andamento. O Ministério da Segurança Pública já havia confirmado neste sábado o envio de um efetivo extra de 60 homens da Força Nacional para Pacaraima. A previsão é que o reforço chegue nesta segunda-feira (20) a Roraima.

Venezuela pede ao Brasil que proteja imigrantes em Roraima

Após confrontos entre brasileiros e venezuelanos, a Venezuela pediu ao governo brasileiro que proteja seus cidadãos. Como as autoridades brasileiras afirmaram que não iriam interferir na situação, o governo venezuelano entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil para solicitar as “garantias correspondentes aos nacionais venezuelanos” e pedir que o governo “tome as medidas de proteção e segurança de suas famílias e bens”.

No sábado (18), o Ministério da Segurança Pública brasileiro informou que enviará um efetivo extra da Força Nacional para o local com 60 homens, que devem se juntar às equipes de apoio à Polícia Federal a partir dessa segunda-feira (20).

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De acordo com as autoridades locais, não há registro de feridos entre os imigrantes.

O comerciante brasileiro que sofreu uma tentativa de assalto, supostamente por um grupo de venezuelanos, permanece internado em Boa Vista, e seu estado de saúde é estável.

A rodovia BR-174 chegou a ser bloqueada por algumas horas ao longo dia. A informação foi confirmada neste domingo (19) pelo Exército, que integra a Operação Acolhida, uma força-tarefa logística e humanitária para tratar da crise migratória na Venezuela.

As famílias venezuelanas que decidiram retornar ao país natal conseguiram atravessar a fronteira em segurança e com a integridade física garantida, informou o Exército.

O posto de identificação e recepção da Polícia Federal na fronteira, que chegou a ficar fechado ontem por questões de segurança, funciona normalmente neste domingo.

PREVENÇÃO E COMBATE A ILÍCITOS

“As Forças Armadas vão continuar cumprindo sua missão na área de fronteira com a Operação Acolhida e a Operação Controle, tanto em ação humanitária quanto em prevenção e combate a ilícitos transfronteiriços. Trabalham em prol da sociedade brasileira e repudiam atos de vandalismo e violência contra qualquer cidadão, independentemente de sua nacionalidade”, afirmou o Exército, em nota.

A chancelaria da Venezuela se pronunciou sobre os incidentes e pediu que o governo brasileiro garanta a segurança de seus cidadãos.

Em Brasília, o presidente Michel Temer comanda – no Palácio da Alvorada – uma reunião de emergência com ministros para avaliar a situação na fronteira.

Até o fechamento desta matéria, a reunião ainda estava em andamento. O Ministério da Segurança Pública já havia confirmado neste sábado o envio de um efetivo extra de 60 homens da Força Nacional para Pacaraima. A previsão é que o reforço chegue nesta segunda-feira (20) a Roraima.

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