O ciclone mais forte a atingir o leste da Índia e Bangladesh em mais de uma década matou ao menos 82 pessoas, disseram autoridades. A estimativa é de que três milhões de pessoas tenham sido obrigadas a deixar suas casas em meio à pandemia do novo coronavírus.

Equipes de resgate buscam sobreviventes em vilarejos litorâneos devastados. Os locais também foram afetados pela queda de linhas de energia e com grandes extensões de terra debaixo de água.
Retiradas em massa organizadas pelas autoridades antes da chegada do ciclone Amphan salvaram vidas. Entretanto a extensão total das baixas e dos danos infligidos pelo ciclone a propriedades só será conhecida quando as comunicações forem restabelecidas.
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Em Bengala Ocidental, ao menos 72 pessoas morreram 3q4y71
No Estado indiano de Bengala Ocidental, ao menos 72 pessoas morreram, afirmou nesta quinta-feira a ministra-chefe, Mamata Banerjee.
No vizinho Bangladesh, os primeiros registros indicavam pelo menos 10 mortes. Abrigos adicionais estão sendo preparados em mercados e edifícios públicos levando em conta o distanciamento social na medida possível, e máscaras estão sendo distribuídas a moradores de vilarejos.
A maioria das mortes foi causada por árvores derrubadas por ventos que chegaram a 185 quilômetros por hora e por uma maré de cerca de cinco metros que inundou áreas costeiras quando o ciclone ou diante do Golfo de Bengala na quarta-feira.
Designado como um super ciclone, o Amphan enfraqueceu desde que chegou ao continente. Seguindo terra adentro através de Bangladesh, ele foi rebaixado pelo escritório climático da Índia para uma tempestade ciclônica nesta quinta-feira, e se prevê que continue perdendo força.
É cada vez maior o receio de inundação em Sundarbans, uma região ecologicamente frágil que se estende pela fronteira entre Índia e Bangladesh e é conhecida pelas florestas de mangues espessas e suas reservas de tigres.
COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS