A Mata Atlântica não para de sofrer danos no Brasil. Além das perdas em todo o País, Santa Catarina também apresenta indicadores de desmatamento. De acordo pesquisa divulgada pela Fundação SOS Mata Atlântica e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Estado está entre os cinco que mais desmatam: foram 750 hectares perdidos no biênio 2020/2021.

A Mata Atlântica fornece serviços essenciais como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo. Atualmente, de acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente.
Os indicadores informam que, no Brasil, foram registrados 21.642 hectares de reserva desmatada. O valor é 66% maior que o do período entre 2019-2020 e 90% maior que o do período 2017-2018.
A pesquisa informa ainda o aumento do desmatamento em relação a um patamar já elevado de perda da vegetação nativa da Mata Atlântica. Isto mantém o bioma em um alto grau de ameaça e risco.

Esta situação está na contramão de importantes referências internacionais que apontam a Mata Atlântica como um dos biomas prioritários no mundo para ser restaurado, considerando a conservação da biodiversidade e o combate às mudanças climáticas.
As pastas reforçam ainda que a conservação e a restauração do bioma são fundamentais para garantir serviços ecossistêmicos para 70% da população, 80% da economia brasileira e combater a emergência das mudanças climáticas.