Pesquisadores fizeram uma nova descoberta revolucionária para a geologia do Planeta. Os estudiosos encontraram diversas falhas na Placa Oceânica do Pacífico.

Conforme o portal Terra, essas falhas são causadas pela deriva ao Oeste e o mergulho da Placa tectônica do Pacífico em direção ao manto do Planeta.
Se o achado e suas causas forem confirmados por outras pesquisas, isso poderá alterar a compreensão científica sobre o funcionamento das placas tectônicas.
Placas tectônicas flutuam sobre o manto incandescente da Terra 74y5y
Na perspectiva do ser humano, a Terra parece ser uma peça sólida que não se modifica, apesar de estar em constante mudança, esse processo é extremamente lento conforme nossa percepção do tempo.
A crosta terrestre, como a conhecemos, seria melhor imaginada como um enorme quebra-cabeças flutuando sobre líquido incandescente, com cada “peça” representando uma placa tectônica.

Estas peças estão à deriva, deslizando lentamente sobre o manto derretido — há placas oceânicas, que estão afundadas sob as águas, e placas continentais, onde ficam as massas de terra que habitamos.
Atualmente, se acredita que as placas oceânicas são, em geral, rígidas, só mudando de formato em zonas de subducção (onde afundam sob outras placas), nas fronteiras tectônicas. O presente estudo sobre a Placa tectônica do Pacífico, no entanto, discute esse fato.

Entenda o estudo com os indicativos da falha na Placa tectônica do Pacífico 723i6b
Os geólogos do novo estudo, cujo autor principal é Erkan Gün, da Universidade de Toronto, notaram danos na Placa tectônica do Pacífico e indicativos de uma falha geológica, incluindo rachaduras de milhares de metros de profundidade e centenas de quilômetros de comprimento.
Esse tipo de dano era visto no interior de placas continentais, longe das fronteiras tectônicas, e não eram conhecidas falhas do tipo em placas oceânicas.

Ao mostrar que as placas submersas não são tão sólidas do que se pensava, estamos refinando o conhecimento sobre as dinâmicas tectônicas do planeta, segundo os cientistas.
Os resultados foram obtidos por modelos computacionais complexos e dados coletados anteriormente, estudando quatro platôs no oeste do oceano Pacífico. As áreas envolvidas vão do Japão ao Havaí e da Nova Zelândia à Austrália.